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Hoje, pelas 16h, a Direção-Geral da Saúde apresenta o Relatório do Programa Nacional para as Hepatites Virais. Adianta-se que desde 2015 até 30 de Junho de 2019 “já foram autorizados 24.934 tratamentos, dos quais 23.111 já foram iniciados e 18.751 finalizados”. Quanto a resultados “verifica-se que 13.683 estão curados (96,5%)".
Recordamos que as metas da OMS pretendem reduzir o número de novos casos em 90%, mas também reduzir as mortes associadas às hepatites em 65%, até 2030. Fique a par para as atualizações.
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26/7/2019 0 Comentários Revisão de Saúde Pública Global Anual do Alto Comissariado das Nações Unidas para os RefugiadosFoi publicado no dia 18 de Julho a Revisão de Saúde Pública Global Anual do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Pode ser encontrado na íntegra aqui.
O relatório mostra qual o estado das actividades de saúde, nutrição, abastecimento de água, saneamento básico e higiene para os refugiados e as comunidades que os recebem, em 51 países. “Com a maioria dos refugiados, 84%, a serem recebidos em regiões em desenvolvimento onde os serviços básicos estão já em esforço, os sistemas de saúde necessitam de apoio mais do que nunca para garantir o acesso a cuidados de saúde essenciais e life-saving aos refugiados e às comunidades que os recebem" relata George Okoth-Obbo, como UNHCR’s Assistant High Commissioner for Operations. Numa nota positiva, tem vindo a ser feito progresso na taxa de mortalidade infantil nestas populações. Em 2018, a mortalidade de crianças refugiadas abaixo dos 5 anos de idade desceu para 0.3/1000 por mês face aos 0.4/1000 por mês de 2017. 24/7/2019 0 Comentários World Bank (WB) mobiliza 300 milhões de dólares para financiar a resposta ao Ébola na República Democrática do Congo (RDC)O WB anunciou esta quarta-feira que vai mobilizar 300 milhões de dólares para aumentar o suporte à resposta global à epidemia de Ébola na RDC. Este valor representa aproximadamente metade das necessidades financeiras antecipadas pelo Fourth Strategic Response Plan (SRP4). O WB tem financiado programas para o combate ao Ébola na RDC desde maio de 2018, sendo focados principalmente na resposta de primeira linha, no fortalecimento do sistema de saúde e na preparação para a redução do risco de disseminação.
Segundo Kristalina Georgieva, diretora do World Bank, "as comunidades e os profissionais de saúde na linha de frente precisam de mais apoio e meios da comunidade internacional para prevenir que esta crise piore dentro do país e se expanda fora das fronteiras". Até 22 de julho de 2019 a World Health Organization reportou 2507 casos de Ébola (dos quais 2503 confirmados e 94 prováveis, com 1756 mortes). Este é o segundo maior surto da história de Ébola e o maior da RDC. De acordo com o relatório “The State of Food Security and Nutrition in the World “, publicado recentemente, cerca de 820 milhões de pessoas (ou 1 em cada 9 pessoas) não tiveram acesso a comida em 2018. É o terceiro ano consecutivo em que se regista um aumento do número de pessoas famintas, o que se revela um contratempo face ao Segundo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS-2): erradicar a fome (“Zero Hunger”). Destaca-se a Ásia com o maior número de pessoas subnutridas (mais de 500 milhões) e juntamente com África registam quase três quartos de todas as crianças com excesso de peso em todo o mundo.
Não só a fome como o excesso de peso e a obesidade continuam a aumentar, especialmente entre crianças em idade escolar e adultos. Em Portugal, foi anunciado o Relatório do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, que revelou uma tendência decrescente para a redução do excesso de peso e obesidade infantil ao longo dos últimos 10 anos (de 37,9% em 2008 para 29,6% em 2019). Porém 1 em cada 3 crianças portuguesas continuam a apresentar excesso de peso, representando, assim, um dos principais problemas de saúde pública em Portugal (Relatório do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável). De realçar, a campanha "Siga o Assobio" (ver vídeo) como uma das iniciativas portuguesas para aumentar a competência, oportunidade e motivação do público-alvo para a prática da atividade física. 19/7/2019 0 Comentários "O nosso futuro na Terra": comissão do Reino Unido publica relatório sobre agricultura e produção alimentarFinanciada pela Esmée Fairbairn Foundation a RSA Food, Farming and Countryside Commission publicou esta semana o seu relatório final, intitulado "Our Future In the Land", que chama a atenção para o impacto que as políticas de produção alimentar têm na saúde humana e no planeta.
O relatório realça que a saúde da Terra está inevitavelmente ligada à nossa, pelo que é fundamental que as políticas de agricultura incentivem uma produção alimentar sustentável e responsável, tornando a produção de comida saudável num "bom negócio" para os agricultores. A seguinte imagem, retirada do relatório, exemplifica como todos pagamos o preço pelas políticas de "comida barata", só não o fazemos na caixa do supermercado: A Organização Mundial de Saúde declarou hoje, dia 17 de julho de 2019, o surto de ébola na República Democrática do Congo como emergência de saúde pública internacional.
Esta decisão tem como objetivo sensibilizar a comunidade internacional para o problema, potencialmente global, e aumentar a capacidade de resposta nas zonas mais afetadas. Como noticiado esta semana, foi detetado o primeiro caso na cidade de Goma, onde habitam perto de 2 milhões de pessoas. Mais informações podem ser consultadas nesta nota de imprensa da OMS e nesta notícia da BBC. 17/7/2019 0 Comentários Alerta OMS - ÉBOLAA Organização Mundial de Saúde anunciou na passada segunda-feira, 15 de julho, o primeiro caso confirmado de Ébola numa grande cidade na República Democrática do Congo. O caso, detetado na cidade de Goma, que habitam mais de 2 milhões de habitantes, foi considerado pelo Diretor Geral da OMS como um potencial game-changer no desenvolvimento da epidemia.
Para mais informações consultar: https://www.bbc.com/news/world-africa-48985689 Portugal atingiu as metas 90-90-90 propostas pelo Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas para o VIH/SIDA (ONUSIDA) para 2020, ao diagnosticar 92,2% das pessoas que vivem com infeção por VIH, estando 90,2% das pessoas diagnosticadas em tratamento e 93% das pessoas em tratamento com carga viral indetetável.
Em paralelo, a ONUSIDA revela que, em 2019, cerca de 48 países e territórios ainda mantêm alguma forma de restrição de viagem relacionada ao VIH. Prevê-se que este aspeto seja discutido no fórum político que se encontra a decorrer até dia 18 de julho, em Nova Iorque, onde serão analisados os avanços em relação aos compromissos dos Estados Membros em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Como disse Luisa Cabal, diretora dos Direitos Humanos na ONUSIDA: “Acabar com a SIDA e cumprir as metas dos ODS relacionadas à saúde não será possível sem abordar a discriminação, a violência e a exclusão.” 12/7/2019 0 Comentários Poluição - Exemplo de Complexidade dos Determinantes Ambientais na Saúde HumanaNeste artigo publicado a 9 de Julho, especialistas discutem a complexidade inerente aos estudo de impacto da poluição na saúde humana.
Existem atualmente inúmeros desafios para compreender o impacto dos poluentes na saúde. Estes poluentes podem advir de diversas fontes, como por exemplo industriais ou urbanas. Apesar da União Europeia e agências internacionais estarem a tomar acções para reduzir as exposições, este ainda continuará a ser um problema de Saúde Pública durante muitas décadas pela sua magnitude. Muitos estudos epidemiológicos têm demonstrado associação entre as exposições, tanto de curta como longa duração, à poluição do ar com o aparecimento de várias doenças (neoplásicas, do desenvolvimento, entre outras). No entanto, para além de existir uma grande variabilidade individual na resposta a agentes poluentes, a influência que os determinantes sociais têm é incontornável. A localização geográfica e os determinantes socioeconómicos aparentam ser os determinantes major da susceptibilidade do indivíduo, apesar da dificuldade em compreender muita da patogénese intrínseca destas doenças e exacerbações, que podem muitas vezes resultar de exposições simultâneas a vários agentes. O artigo termina com 5 pontos-chave a ter em conta pelos governos e policy-makers, sendo muito relevante continuar a investigação em novos agentes na saúde ambiental, de forma a garantir uma melhor saúde nas gerações vindouras. A OMS atualizou ontem, dia 9 de julho, a lista de medicamentos essenciais. Este documento é utilizado por cerca de 150 países para orientar decisões sobre os fármacos a priorizar tendo em conta a relação custo-benefício e impacte na saúde.
Este ano foram introduzidos cinco fármacos utilizados no tratamento de doenças oncológicas, nomeadamente melanoma, cancro do pulmão e próstata - algo que o Diretor-Geral da OMS, Dr Tedros Adhanom Ghebreyesus, considera uma afirmação de que todos devem ter acesso a estes medicamentos, e não apenas aqueles que os podem pagar. Foram ainda introduzidos três novos antibióticos para o tratamento de infeções causadas por microrganismos multi-resistentes, bem como novos anticoagulantes orais. A lista completa pode ser consulta neste documento, e mais informação pode ser obtida no seguinte link. |
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