A resistência aos carbapenemos constitui uma ameaça significativa para os doentes e sistemas de saúde em toda a Europa e em todo o mundo. As infeções por bacteriáceas resistentes, por exemplo, por estirpes de Klebsiella pneumoniae ou Escherichia coli, estão associadas a uma alta mortalidade primariamente pela demora na instituição de uma farmacoterapia efetiva e por opções e linhas terapêuticas limitadas.

O surgimento de estirpes de Klebsiella pneumoniae consideradas hipervirulentas, lança o alarme pelo potencial de disseminação global, pelo que o ECDC mantém uma vigilância constante e publicou um relatório que inclui uma secção de opções para controlo do risco associado a esta disseminação.
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Foi adotada, na passada segunda-feira, uma Declaração Política de Alto Nível das Nações Unidas sobre cobertura universal de saúde, sendo considerada pela Secretário-Geral como “um marco importante no caminho para a saúde universal”. Segundo o mesmo, quase metade da população mundial ainda aguarda o direito a cuidados de saúde acessíveis e de qualidade. 

Já o Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde, também presente no encontro, lembrou que o mundo tem “11 anos para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável” e que a cobertura universal de saúde é essencial para o cumprimento dos mesmos. 

A declaração pode ser consultada no seguinte link.

A vigilância convencional da gripe descreve surtos de gripe que já ocorreram. Ora, a inovação surge ao pretender-se monitorizar as redes sociais para desta forma ser possível monitorizar um surto de gripe em tempo real.
Isto baseia-se num pressuposto: hoje em dia, milhares de pessoas partilham detalhes dos seus sintomas juntamente com as suas localizações nas redes sociais, criando uma grande quantidade de informação em tempo real.
 
Já em 2013-2014, o CDC (Centers for Disease and Control Prevention) lançou o FluSight Network, um site que prevê a curto prazo, a duração, o pico e a intensidade da época da gripe em dez regiões dos EUA.

Esta previsão ajuda a planear com antecedência estratégias de comunicação e vacinas para limitar os efeitos do vírus.
 
No entanto, esta inovação enfrenta uma série de obstáculos antes que possa ser integrada na prática rotineira da Saúde Pública, da mesma forma que são utilizadas as previsões meteorológicas. 

Muito se tem falado sobre a utilização de cigarros eletrónicos, o chamado vaping.

O Center for Disease Control and Prevention (CDC) e a US Food and Drug Administration (FDA) estão a investigar mais de 150 casos de doença pulmonar grave em múltiplos estados dos EUA  que ocorreram entre consumidores destes produtos em menos de 2 meses.

O alerta foi dado por um total de 153 casos possíveis de doença pulmonar associada ao vaping — alguns graves o suficiente para exigir cuidados intensivos e ventilação mecânica — que foram registados em 16 estados dos EUA, entre 28 de Junho e 20 de Agosto.

Esta tendência está a gerar preocupação, tendo já levado o CDC a ativar o seu Centro de Operações de Emergência.  Esta ativação pretende melhorar a resposta inter-agência à investigação dos casos de doença pulmonar associada ao vaping que têm surgido nos últimos dois meses.

“O CDC estabeleceu como prioridade descobrir o que está a causar este surto de doenças e mortes associadas à utilização de cigarros eletrónicos (...)" afirma Robert Redfield, M.D., o Diretor do CDC.

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Foi noticiada esta terça feira, pela La Generalitat de Cataluna, o primeiro caso deste ano de dengue autóctone em Barcelona. Este foi o segundo ano consecutivo em que foram registados casos autóctones desta doença em Barcelona. 

Neste dois anos, Espanha contabiliza um total de sete casos autóctones de dengue.
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​Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) disponibilizaram a estratégia para consulta pública da próxima geração do Serviço Nacional de saúde, focando a estratégia da utilização de “big data” na saúde.

Uma parceria entre a Harvard T.H. Chan School of Public Health, os National Institutes of Health e a Apple irá levar a cabo o estudo Apple Women’s Health Study. Trata-se de um estudo longitudinal, que irá aproveitar o uso voluntário do smartphone por parte das participantes de modo a aprofundar o conhecimento existente sobre a saúde ginecológica e o ciclo menstrual.

Segundo Isaac Kohlberg, Harvard’s Chief Technology Development Officer and Senior Associate Provost, o estudo é um exemplo de como a colaboração entre academia e indústria pode inovar na investigação em saúde pública.

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Decorrerá no próximo dia 22 de novembro, a conferência SNS no Feminino que “(...) pretende ser um espaço de discussão de mulheres, gestoras e líderes na área da saúde, designadamente nas áreas clínicas, de investigação, de enfermagem, gestão, e indústria farmacêutica, procurando saber o que as distingue e como alcançaram o sucesso.”

Esta iniciativa da APDH (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar) terá lugar no auditório do edifício-sede da Polícia Judiciária, em Lisboa.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou esta Segunda-Feira, um relatório no qual refere que a cada 40 segundos, ocorre um suicídio. 

De acordo com o relatório esta é a segunda principal causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos, atrás apenas de acidentes de trânsito. A maioria dos suicídios, 79%, ocorre em países de baixa e média renda, enquanto que nos países mais ricos regista-se a maior taxa (11,5 por 100 mil habitantes). Revela-se também que a taxa é maior entre homens do que entre mulheres, e os métodos mais comuns de suicídio são enforcamento, envenenamento por pesticidas e armas de fogo. 

Amanhã, 10 de setembro, a OMS, em colaboração com parceiros globais, irá lançar a campanha de 40 segundos de ação. O ponto culminante desta campanha será no Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro), cujo foco é a prevenção do suicídio este ano.