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O artigo de opinião, escrito pelo Diretor Executivo do Fundo Global, Peter Sands, começa com a seguinte pergunta: "We can end the three biggest infectious disease epidemics if we want to. So why aren’t we?". Perante os desafios em saúde global, apresenta soluções e oportunidades para a questão.
O desenvolvimento sustentável é transversal a todos os cidadãos e setores no mundo, sejam públicos, sociais ou privados. Deste modo, este último setor é cada vez mais um ator essencial, tanto pela capacidade financeira como pela inovação tecnológica. A tuberculose, a infeção por VIH/SIDA e a malária, pela sua carga global, são prioridades de intervenção e alocação de fundos globais cada vez maiores. Contudo, as medidas são, em muitos casos, desconcertas e avulso, pelo que não refletem a abordagem horizontal e intersetorial necessária para mudar o curso epidemiológico destas doenças. Reforçar os sistemas de saúde dos países alvo destas intervenções torna-se imperativo para o crescimento sustentável da saúde, do país e, consequentemente, do planeta. O autor refere a necessidade de 14 biliões de dolares alocados ao Fundo Global, anunciado durante o Fórum Económico Mundial 2019, de forma a reorientar o caminho necessário para as três infeções com maior alocação monetária nos últimos anos. Exemplos de fundações filantropistas e financiadoras, tendo como referência atual a Fundação Bill e Melinda Gates, são fundamentais para a justiça social global. Por último, afirma a necessidade de "challenge established perspectives, create new partnerships, especially with the private sector, and break down the barriers to doing more together". A cooperação, solidariedade e concertação são valores cada vez mais importantes para um desenvolvimento equitativo, que proporcione saúde e bem-estar para todos.
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28/1/2019 0 Comentários Estudo da Mortalidade InfantilFui constituído um grupo de trabalho pela DGS para estudar a mortalidade infantil em Portugal. Este grupo surge em resposta aos resultados da mortalidade infantil em 2018, em que a taxa de mortalidade infantil (óbitos até um ano de idade por mil nados-vivos) foi de 3,28, quando em 2017 tinha sido de 2,69, o segundo valor mais baixo desde que há registos (em 2010 foi ainda inferior). Perante este facto importa perceber se existe alguma causa ou motivo subjacente ou se se trata apenas de uma variação natural destes valores. O comunicado da DGS pode ser lido nesta ligação. 25/1/2019 0 Comentários Projeto-Piloto no SNS e campanha de Mass Media "Siga o assobio" integrados no Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física arrancam já em 2019Decorreu ontem nos Paços do Concelho de Lisboa, o evento de lançamento de várias iniciativas integradas no Programa Nacional para a Promoção de Atividade Física (PNPAF), contando com a presença e participação de várias figuras e instituições parceiras nesta causa.
Nesta sessão foi anunciada a Campanha de Mass Media "Siga o Assobio" que será lançada em abril deste ano na TV portuguesa, rádio, internet, transportes públicos e outdoors. Esta campanha é uma grande aposta do SNS, sendo coordenada pela DGS , e pretendendo contribuir para a alteração das perceções, atitudes e prontidão da população adulta portuguesa face à atividade física que pode ser integrada nas rotinas do dia a dia. Representa também uma excelente oportunidade de aprendizagem nacional, já que contou com a ajuda do Professor Adrian Bauman da Sydney School of Public Health e Co-Diretor do Centro Colaborativo da OMS para a Atividade Física, Nutrição e Obesidade. O evento foi palco do lançamento do Projeto Piloto "Recomendação da Atividade física no Serviço Nacional de Saúde para utentes com doenças crónicas”, que conta com 14 unidades de saúde, mais de 1000 profissionais e cerca de 3000 utentes, e que visa avaliar nos próximos 12 meses os ganhos em saúde e o custo-efetividade da recomendação de atividade física no SNS. “A intervenção multidisciplinar coordenada por um médico com formação adicional em medicina desportiva, em colaboração estreita com um profissional do exercício físico, que contará também com o envolvimento de outros profissionais como nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros, tem como objetivo aumentar a atividade física, em autonomia, em utentes com doença crónica”, explica a DGS em comunicado. Notícia integral Foram também apresentados os Projetos Comunitários "Diabetes em Movimento" e "Lisboa +55", e assinados protocolos de colaboração entre as entidades estratégicas. Este foi o dia em que a Direção do PNPAF passou do ex-Diretor Pedro Teixeira para a sua sucessora Marlene Nunes Silva. Podes consultar aqui a Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Saúde e do Bem-Estar. Se queres saber mais sobre Marketing Social acede à publicação "Public Health England Social Marketing Strategy 2017 to 2020", ou se tens interesse no marketing da promoção da atividade física acede a este artigo. Foi publicado, na semana passada, na Cell Host & Microbe um ensaio clínico onde se testou um novo cocktail de dois anticorpos contra o vírus Ébola. Este novo tratamento demonstrou ser eficaz no tratamento de primatas não-humanos contra estirpes letais do vírus como a Bundibugyuo, Sudan, e a mais mortífera Zaire, que causou a epidemia de 2013-2016 na África Ocidental e é responsável pela presente epidemia na República Democrática do Congo. O Dr. Thomas Geisbert, investigador da University of Texas Medical Branch, disse numa conferência de imprensa que no passado tentava-se produzir terapêuticas seguindo a filosofia “one bug, one drug”, mas que devido à natureza imprevisível do vírus Ébola tem-se tentado encontrar formas de proteger os indivíduos contra diferentes estirpes do vírus conjuntamente.
“Os anticorpos experimentais de que dispomos são eficazes contra todas as estirpes Ébola que se sabe afetarem humanos, sugerindo que poderão continuar a ser eficazes mesmo que o vírus venha a evoluir no futuro”, disse o Dr. Geisbert, professor de microbiologia e imunologia na UTMB. “Estudos subsequentes que explorem modos de administração com doses mais baixas poderão abrir a porta a soluções terapêuticas via auto-injetores, tais como os usados no tratamento de reações alérgicas,” disse Larry Zeitlin, presidente da Mapp Biopharmaceutical Inc. “A capacidade de, de forma rápida e eficaz, podermos conferir proteção contra todos os vírus Ébola com uma única administração reduziria o fardo dos profissionais de saúde no terreno durante os surtos, especialmente nas regiões com infraestruturas menos desenvolvidas.” Acede ao artigo original aqui. 11/1/2019 0 Comentários Portugal Em Números - 2017A publicação "Portugal Em Números - 2017" (Portugal in Figures 2017) foi disponibilizada no website oficial do Instituto Nacional de Estatística a 10 de janeiro, "contendo informação estatística de síntese sobre Portugal organizada em quatro áreas: o território, as pessoas, a atividade económica e o estado." "As Pessoas" Estima-se que a população residente no final do ano de 2017 fosse de 10 291 027 pessoas (menor que em 2016) e podemos verificar e comparando com a edição 2018 referente ao ano de 2016: - o aumento do Índice de envelhecimento (155,4) e do Índice de dependência de idosos (33,3) - a estabilização da Taxa bruta de natalidade (8,4) - a diminuição da Taxa bruta de mortalidade (10,6) - o aumento da esperança de vida à nascença no triénio 2015-2017 nos homens (77,74) e mulheres (83,41) - o aumento da esperança de vida aos 65 anos no triénio nos homens (17,55) e mulheres (20,81) Na secção relativa à saúde são apresentados alguns indicadores de saúde, ilustrados nas figuras seguintes: Para aceder à edição anterior "Portugal em Números - 2016", clica aqui.
Fonte: www.longtermplan.nhs.uk
O mais recente plano de saúde do NHS - Long Term Plan revela quais os novos desafios em termos de evolução do sistema e serviço de saúde que se propõe ou que já iniciou transformação. Metas promissoras como redução de consultas presenciais em um terço para consultas médicas em telemedicina, aumento do financiamento nos cuidados de saúde primários e no serviço comunitário, aposta na prevenção e combate à iniquidades são alguns dos temas retratados neste plano, com resultados de poupança na despesa pública na ordem das 4,5 biliões de libras em 2024. Um documento extenso, mas com uma visão promissora da transformação da Saúde a longo prazo. A Organização Mundial de Saúde publicou o relatório de 2018 relativo à situação global da malária. O relatório apresenta uma situação alarmante com o aumento de novos casos e com a alteração espacial das resistências pelo parasita a anti-maláricos de primeira linha. Semelhante ao padrão de movimento que se verificou na década de 1950, as resistências a anti-maláricos que emergiram no sudeste asiático estão se a espalhar para o continente africano onde se regista a maioria dos casos. Acede ao relatório aqui (https://www.who.int/malaria/publications/world-malaria-report-2018/en/)
7/1/2019 0 Comentários Bolsas FullbrightForam abertas as candidaturas para as bolsas Fullbright de Investigação para o período 2019-2020. Estas bolsas visam apoiar a realização de projetos de investigação em universidades ou centros de investigação nos Estados Unidos da América (EUA). O apoio inclui um financiamento até ao máximo de USD $8,000 (oito mil dólares), além de outros benefícios. O período de candidatura tem início no dia 1 de janeiro e termina no dia 31 de janeiro de 2019. As candidaturas são submetidas online através de formulário disponível nas páginas das Bolsas. Mais informações estão disponíveis na página da Fullbright Portugal. |
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