Notícias |
A 24 de julho de 2018, o ministro da saúde da República Democrática do Congo, anunciou o fim do surto de Ébola neste país.
Ao contrário de outro surtos de Ébola neste pais, este surto envolveu 3 regiões de saúde, incluindo um centro urbano e aldeias na floresta tropical. Foram mobilizados 360 elementos para o esforço de quebra da cadeia de transmissão. A 24 de julho de 2018, contabilizaram-se 54 casos de Ébola (38 confirmados e 16 possíveis), com início de sintomas entre 5 de abril e 2 de junho. Morrem 33 casos (taxa de letalidade de 61%). Os casos eram provenientes das regiões Bikoro, Iboko e Wangata. 7 profissionais de saúde foram infectados, dos quais morram 2. Para mais informações segue este link.
0 Comentários
A investigadora Isabel Lopes de Carvalho e o técnico superior de saúde Nuno Verdasca integram a equipa do INSA que levará à Guiné-Bissau os mais recentes desenvolvimentos na área da caracterização genómica de microrganismos responsáveis por várias doenças infecciosas que afligem o país. Tal capacitação revela-se fundamental para o conhecimento das estirpes em circulação bem como para o apoio de tomadas de decisão sobre prevenção e tratamento de determinadas doenças.
Para mais pormenores, a entrevista poderá ser consultada aqui. 30/7/2018 0 Comentários Vacina VPH no Sexo MasculinoNo Reino Unido, Joint Committee on Vaccination and Immunisation tomou a decisão de alargar a vacinação contra o vírus do papiloma humano (VPH), aos jovens do sexo masculino. Até então, e tal como em Portugal, encontra-se apenas indicado para as jovens do sexo feminino, a partir dos 10 anos de idade, sendo que o risco de transmissão e de doença no sexo masculino mantinha-se baixo, sobretudo pela imunidade de grupo conseguida através do sexo feminino. Contudo, nos casos associados a práticas homossexuais, a proteção conferida pela vacinação do sexo feminino é inexistente, o que permite gerar novas cadeias de transmissão da infeção. Assim, garantir a proteção dos homens contra as doenças relacionadas com o VPH, tal como os cancros do ânus, boca e laringe, é fundamental, assim como manter uma proporção de pessoas imunizadas superior ao verificado atualmente. Por tais razões, a comissão de vacinação inglesa opta por dar o primeiro passo e introduzir a vacina no sexo masculino, a partir do ano 2019. Prevê-se que esta alteração permita reduzir o número de doenças relacionadas com o VPH, o número de anos perdidos, e maior transcendia económica. Podes consultar um pequeno excerto explicativo publicado pela BMJ aqui. 30/7/2018 0 Comentários Prémio Arnaldo SampaioEstão abertas as candidaturas ao Prémio Arnaldo Sampaio 2018, no valor de 3.000€, que visa distinguir o melhor trabalho de investigação em Saúde Pública realizado em Portugal, concluído nos últimos dois anos.
O prazo de candidaturas decorre até 21 de Setembro de 2018. Mais informações sobre este prémio podem ser obtidas através desta ligação. O governo inglês anunciou que alargará a vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) aos rapazes de 12 e 13 anos de idade.
Esta decisão vem no seguimento dos estudos levados a cabo ao longo dos últimos anos, pelo comité de vacinação e imunização (Joint Committee on Vaccination and Immunisation, JCVI), chegando à conclusão que o alargamento do programa ao género masculino apresenta benefícios. Com esta nova abordagem, pretende-se não só reduzir as neoplasias relacionadas com o HPV nos homens, como as neoplasias da orofaringe e anais, como também, reduzir as neoplasias do colo uterino nas mulheres, através da imunidade de grupo. A Inglaterra junta-se assim a um pequeno conjunto de países que disponibiliza vacinação contra o HPV em ambos os géneros. 24/7/2018 0 Comentários Crise populacionalO site Axios publicou uma reportagem aprofundada sobre os desafios populacionais que o mundo irá enfrentar ao longo das próximas décadas. É um artigo bastante completo e cuja leitura se recomenda. Para abrir o apetite partilhamos algumas das conclusões que o artigo apresenta:
A página da Organização Mundial da Saúde - Europa deu recentemente destaque a Portugal , ao congratulá-lo por estar prestes a cumprir as metas 90-90-90 para o VIH, a atingir até 2020. Segundo os dados apresentados, referentes a 2016 (dados disponíveis mais recentes):
Nas décadas de 80 e 90, Portugal estava entre os países com o maior número de novas infeções por VIH, relativamente à dimensão da sua população. Desde aí, graças aos esforços efetuados, baseados na evidência, centrados na pessoa e com envolvimento da sociedade civil, Portugal tem mostrado uma forte resposta no combate a este problema. No âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPSA), foi recentemente publicado o documento "Alimentação Saudável - Desafios e Estratégias". Este documento encontra-se estruturado em três partes. No primeiro capítulo é apresentado a situação epidemiológica nacional, referente ao consumo alimentar, estado nutricional e situação de insegurança alimentar, o segundo capítulo descreve as atividades realizadas no ambito dos desígnios propostos para 2017 e, por último, são apresentadas as atividades a desenvovler em 2018 e 2019. O uso de cigarros eletrónicos não demonstrou eficácia como método adjuvante de cessação tabágica, de a acordo com um novo estudo da Universidade do Estado da Geórgia, adicionando mais dados a um corpo de evidência conflituosa no que toca ao potencial deste tipo de dispositivos como ferramentas de promoção da cessação tabágica.
Os investigadores não encontraram evidência que suportasse que este tipo de produtos promovesse a cessação nos fumadores que os usavam versus aqueles que não o faziam. Os resultados apontam, segundo os autores, para uma necessidade de maior investigação sobre o impacto, design, marketing e regulamentação sobre cigarros eletrónicos. Podes consultar o estudo aqui. Pode não ser uma das infecções sexualmente transmissíveis mais conhecida, mas isso poderá poder nos próximos anos. O Mycoplasma genitalium pode vir a tornar-se multiressistente num futuro próximo, o que dificultará o seu tratamento e aumentará o risco de transmissão. Para evitar que isso aconteça, é necessário um diagnóstico atempado desta doença que passa muitas vezes despercebida tanto aos utentes como aos médicos.
Esta bactéria está associada a sintomas de uretrite no sexo masculino e cercivite e Doença Inflamatória Pélvica (DIP) nas mulheres. Contudo, em muitos casos acaba por ser assintomática, o que complica o seu diagnóstico, ou então, confundida com a infecção por Chlamydia. Este facto é de especial importância, pois ao ser tratada como uma infecção por Chlamydia, cujos antibióticos são pouco eficazes contra o Mycoplasma, está-se a aumentar as resistências existentes. Por tudo isto, é necessário que os clínicos considerem esta hipótese diagnóstica perante doentes com sintomas compatíveis e que requisitem os testes laboratoriais adequados. |
categorias
Tudo Acordos E Parcerias Aplicações Autoridade De Saúde Doenças Não Transmissíveis Doenças Transmissíveis Doenças Tropicais Epidemiologia Especialidade Farmacologia Gestão Em Saúde Gestão Em Saúde Internato Investigação Normas DGS Obesidade OMS Prémios Projectos De Interesse Resistência Antimicrobiana Resistência Antimicrobiana Saúde Global Saúde Mental Saúde Mental Saúde Oral Saúde Oral Saúde Sazonal Saúde Sazonal SICAD Sistemas De Saúde Tecnologias Em Saúde Tecnologias Em Saúde Vacinação Vacinação histórico de notícias
Outubro 2023
|
Contactos
Email
[email protected] |
Twitter
twitter.com/saudemaispubli1 |
Instagram
instagram.com/saudemaispublica |