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Foi publicado um estudo realizado por investigadores da Johns Hopkins que descreve o sucesso da utilização de uma app móvel na monitorização do tratamento da tuberculose em substituição da TOD – toma observada diretamente.
Este método permite uma abordagem centrada no paciente no tratamento da TB, conferindo-lhes maior flexibilidade e privacidade, e simultaneamente permite aos departamentos de saúde a capacidade de documentar e apoiar a adesão ao tratamento. O estudo tem como limitações o pequeno tamanho da amostra e a não randomização e como tal, os investigadores referem que os resultados podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. Esta poderá ser uma tecnologia promissora para ajudar na implementação e gestão dos programas de TB a nível mundial. Para consultares o estudo clica neste LINK. Podes saber mais sobre Electronic Directly Observed Therapy (eDOT) AQUI.
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Relatos da operação dos Médicos Sem Fronteiras no Yémen demonstram preocupantes números de prevalência de bactérias resistentes. Num dos centros de trauma da ONG estima-se que 70% dos pacientes admitidos tenham bactérias resistentes e que os tempos médios de estadia no centro tenham aumentado de 5 para 19 dias devido a infecções difíceis de tratar. Este problema junta-se à catástrofe humanitária vivida no Yémen e aos esforços dos médicos no terreno. Uma reportagem conjunta do "The Bureau of Investigative Journalism" e do "The New York Times" explora este assunto em mais detalhe. 27/4/2018 0 Comentários Adoção de dietas à base de produtos vegetais poderão prevenir cerca de 1/3 das mortes.Na 4ª Conferência Internacional “Unite to Cure” do Vaticano, a decorrer entre os dias 26 e 28 de abril, o Professor Doutor Walter Willett, professor de epidemiologia e nutrição na Harvard Medical School afirmou que, segundo cálculos recentes, a mudança para uma dieta mais baseada em plantas poderia levar à prevenção de cerca de um terço das mortes, descontando já os efeitos do sedentarismo, do fumo do tabaco, da obesidade, e falando não só das mortes por cancro, mas de toda a mortalidade no geral, avança o The Telegraph.
A evidência face aos benefícios da inclusão de mais frutas, legumes, leguminosas, e outros produtos vegetais e a abstenção de produtos de origem animal tem vindo a acumular-se nos últimos anos, e podem vir a ser fortes aliados terapêuticos como adjuvantes no tratamento de doenças metabólicas ou inflamatórias num futuro próximo. Lê a notícia na íntegra aqui. 26/4/2018 0 Comentários Surto de E. coli O157:H7Está a decorrer um surto de E. coli O157:H7 nos Estados Unidos da América (EUA), tendo este tido início entre os dias 22 e 30 de março de 2018. Foram reportados casos em 19 estados, havendo 42 hospitalizações, e nenhuma morte. De salientar que 9 pessoas desenvolveram Síndrome Hemolítico Urémico, decorrente da infeção. Este surto tem como fonte o consumo de alface romana, de plantações da região de Yuma, Arizona, tendo já o CDC e a FDA dado indicações aos consumidores e aos serviços de restauração, para suspenderem o consumo da mesma, até novas indicações. Foi publicada uma entrevista no jornal online "Observador" ao médico António Vaz Carneiro, responsável pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência e o Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública e diretor da Cochrane Portugal. Ao longo desta entrevista são abordados assuntos como a Medicina Baseada na Evidência (ou será antes em Provas?), as terapêuticas alternativas, o papel da Ciência na sociedade ou até mesmo os programas da manhã e as vacinas contra a gripe A. Uma entrevista que interessa a todos os que se interessem pela ciência e pela prática médica e que pode ser lida aqui. Um estudo publicado recentemente, revelou os primeiros resultados de um novo implante vaginal que, ao libertar hidroxicloroquina, mantém as células T no aparelho genital feminino num estado quiescente, demonstrando o potencial deste fármaco na manutenção de níveis de ativação imunitária baixos. Tal acontece através dos efeitos deste fármaco na melhoria da integridade da mucosa, da atenuação da produção de mediadores pró-inflamatórios, da diminuição da expressão de marcadores de células T ativadas e da diminuição do recrutamento de células imunitárias da submucosa, podendo revelar uma possível e nova estratégia na prevenção da infeção pelo VIH.
20/4/2018 0 Comentários Habemus Especialistas!Decorreram nas últimas semanas as Provas de Avaliação do Internato Médico de Saúde Pública. Um evento de massa fácil de controlar, não fossem os médicos chamados ao terreno, imensamente qualificados. Um momento muito relevante para o futuro profissional. De transição para um nível graduado de excelência, após um esforço académico e profissional único da carreira médica e, por vezes, desvalorizado.
Ao fim de três unidades formativas, seis estágios, inúmeras investigações epidemiológicas, várias reuniões, participação em diferentes programas, diversos congressos e jornadas e variados momentos de convívio e discórdia, foram sujeitos a avaliação final de internato. E tudo isto em, apenas, quatro anos. A exigência é elevada. E a prática é feita sempre com profissionalismo e responsabilidade. Os médicos de saúde pública, após o exame, integram, assim, o colégio da especialidade e deixam de ser internos de formação específica. Provavelmente um sentimento dual, tal como, quando se termina a faculdade. Por um lado, satisfação por concluir um ciclo académico e profissional, mas, por outro, a saudade de um ambiente profissional característico do internato. Contudo, como pessoas da ciência, a evolução é o caminho natural. Agora têm uma diferente capacidade de colocar em prática toda a aquisição de conhecimentos. Assim, os nossos colegas estão de parabéns! Acreditamos que esta coorte de recém especialistas vai ser extremamente significativa para o futuro da Saúde Púbica em Portugal Importa referir que não só por terem concluído com sucesso a avaliação, mas, também, por elevarem a nossa especialidade Saúde Pública e serem a cara desta nova geração que pode dignificar muito todo o sistema de saúde nacional e internacional. Pela equipa Saúde Mais Pública, Um forte cumprimento de parabéns e muitas felicidades para o futuro a todos os novos especialistas!! 19/4/2018 0 Comentários O Perfume da MaláriaFoi publicado um estudo que revelou que a infecção pelo parasita da malária altera o odor exalado pelo hospedeiro. Este facto tem grandes implicações na transmissibilidade da doença, uma vez que os mosquitos são atraídos por este odor, picando mais vezes indivíduos infectados. Apesar de ainda não estar totalmente esclarecido, este efeito aparenta ocorrer pela libertação de alguns compostos químicos, nomeadamente aldeídos, que também são encontrados em perfumes comerciais. Para lá da influência na transmissibilidade, este facto pode ter importância diagnóstica através da criação de testes diagnósticos a partir do hálito exalado ou até mesmo pelo treino de cães para cheirar a doença. Este é um problema que aflige muitos internos de saúde pública, e não só. Passamos muito tempo sentados em frente a um computador. Um estudo publicado a 12 de Abril na PLOS ONE encontra uma associação estatisticamente significativa entre o nível de atividade física e a espessura do lobo temporal medial.
Este estudo não avalia causalidade, nem o risco de desenvolver demência. No entanto, da próxima vez que estivermos uma manhã sentados no computador, lembrem-se: “Sitting is the new smoking”. Anualmente a Austrália perde cerca de 1,7 mil milhões de dólares australianos, 0,14% do seu PIB, devido ao abandono laboral consequente a patologia oncológica.
Como descreve um estudo publicado pela BMC Public Health, 46% dos australianos em idade de trabalho (25-64 anos) com doença oncológica, não estavam no mercado de trabalho. Neste trabalho conclui-se, entre outras coisas, que os trabalhadores que não apresentam educação superior, têm 4 vezes maior probabilidade de não estar a trabalhar, relativamente aos que têm, e que o tipo de trabalho, sendo este mais ou menos manual, também tem influência no absentismo. O regresso laboral em doentes oncológicos é um marco positivo nas suas recuperação. Na sequência deste trabalho, e dado o crescente impacto deste grupo de patologias, vários analistas vieram já sugerir uma maior flexibilidade por parte dos empregadores na integração laboral destes doentes, com adaptação de funções ou até alteração destas, de maneira a aumentar a reinserção destes doentes no mercado de trabalho. |
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