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O surto que tem afectado a Dinamarca, Alemanha e França, pode estar associado a salmão fumado ou marinado. Estabeleceu-se a correspondência entre 12 casos, incluindo 4 mortes, e a uma estirpe identificada por sequenciação de genoma total de genoma (WGS).
Os casos iniciaram sintomas entre outubro de 2015 e Maio de 2018: 6 na Dinamarca, 5 na Alemanha e 1 em França. A investigação dos casos na Dinamarca associa os casos ao consumo de produtos de salmão produzidos na Polónia. Mas a falta de dados referentes aos isolados colhidos da unidade industrial impossibilitam a confirmação. Ainda assim, em setembro de 2017, foram impostas medidas de controlo. Concomitantemente, a mesma estirpe foi encontrada em produtos à venda em França e num doente na Alemanha. O que sugere que a fonte ainda activa e que produtos distribuídos por país europeus podem estar contaminados. Para mais informações segue este link.
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Para a época gripal 2018/2019, a vacinação contra a gripe decorrerá a partir de 15 de outubro. O início mais tardio que o habitual da campanha de vacinação tem como intuito garantir melhor e maior proteção durante o período da epidemia de gripe que no nosso país tem, usualmente, início na segunda quinzena de dezembro.
Apesar da orientação relativa à época gripal 2018/2019 não ter ainda sido publicada, no Comunicado da Diretora-Geral da Saúde pode ler-se que a vacinação será gratuita, sem necessidade de receita médica ou de pagamento de taxa moderadora, para:
Neste contexto, aproveitamos para relembrar que dia 12 de outubro decorrerá, no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a 7ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. Inscreve-te aqui para assistires em Lisboa ou aqui para assistires por videoconferência no Porto. 21/8/2018 0 Comentários Número recorde de casos de sarampo registado no 1º semestre de 2018 na Europa![]() No primeiro semestre de 2018 registaram-se, na região Europa da Organização Mundial de Saúde (OMS Europa), mais de 41 000 casos de sarampo. Este valor, muito superior ao número de casos ocorridos em qualquer ano da última década, é já cerca do dobro do número de casos identificados durante todo o ano de 2017. Para este cenário contribuíram sobretudo os mais de 1000 casos registados em 7 países da região, incluindo França, Grécia e Itália. Particularmente afectada tem sido a Ucrânia, que registou mais de 23 000 infeções nos primeiros seis meses do ano. De acordo com o documento da European Regional Verification Commission for Measles and Rubella Elimination publicado ontem, 43 dos 53 Estados-Membros da OMS Europa interromperam a transmissão endémica de sarampo. De assinalar que tanto a Alemanha como a Rússia, países em que a transmissão do vírus do sarampo tinha sido interrompida em 2016, foram considerados países endémicos em 2017. Ainda no mesmo documento é expressa a preocupação da Comissão relativamente à desadequada vigilância epidemiológica e baixa cobertura vacinal em alguns países da região, colocando em risco o atingimento do objetivo de eliminação do sarampo até 2020. ![]() O Sudão do Sul, a mais recente nação do mundo, anunciou a interrupção da transmissão da dracunculose em humanos, não tendo reportado nenhum caso em 2017. Até à data, a Organização Mundial de Saúde certificou 199 países, territórios ou áreas livres de transmissão de dracunculose, tendo o Quénia sido o último país a ser certificado (em Fevereiro de 2018). Contudo, permanecem por certificar 7 países, nomeadamente Chade, Etiópia, Mali, Sudão do Sul, Sudão, Angola e República Democrática do Congo. O Chade e a Etiópia foram os únicos países do mundo onde se verificou transmissão ativa da doença em 2017, reportando cada um 15 casos de doença. A dracunculose é uma doença parasitária à beira da erradicação, causada pela ingestão de águas contaminadas com o parasita Dracunculus medinensis. Para saberes mais sobre a doença clica neste link. 20/12/2017 0 Comentários Febre Amarela - Nova Orientação![]() A DGS emitiu, no passado mês, uma nova Orientação sobre Febre Amarela com o intuito de reforçar a sua prevenção, deteção precoce, diagnóstico e tratamento, tendo em conta a existência de casos e surtos que se têm verificado em países com elevado fluxo de viajantes de e para Portugal. A Norma contou com a colaboração do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Sociedade Portuguesa de Medicina do Viajante e do Grupo de trabalho das Doenças Transmissíveis. Lê a Orientação na íntegra aqui. ![]() A Direção-Geral da Saúde emitiu hoje a Orientação Doença dos Legionários: Vigilância e Investigação Epidemiológica (link), que detalha nomeadamente os requisitos a que o estudo ambiental deve obedecer em situações de casos esporádicos e de cluster ou surto de Doença dos Legionários. A DGS emitiu igualmente a Orientação Diagnóstico laboratorial de Doença dos Legionários e pesquisa de Legionella em amostras ambientais (link) e a Norma Prevenção e Controlo Ambiental da bactéria Legionella em Unidades de Saúde (link) que compila num único documento as orientações técnicas sobre prevenção e controlo ambiental da Legionella nas unidades prestadoras de cuidados do Sistema de Saúde. Até às 13h30 de hoje, o surto de Doença dos Legionários do Hospital de São Francisco Xavier, contava com 53 casos confirmados, todos com história de doença crónica e/ou fatores de risco, e 5 óbitos registados. Consulta o boletim epidemiológico, publicado hoje pela DGS, aqui. ![]() No dia 31 de outubro foram apresentados, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, os resultados do Inquérito Serológico Nacional (ISN) 2015-2016. O ISN 2015-2016, 3º inquérito efetuado em Portugal continental, teve como principal objetivo determinar a prevalência de anticorpos específicos para os agentes das doenças evitáveis pela vacinação que integram o PNV, assim como a prevalência de infeções sexualmente transmissíveis com impacto em saúde pública, nomeadamente infeção por Chlamydia trachomatis, sífilis, infeção por VIH e hepatite C. Os resultados do ISN 2015-2016 indicam que mais de 92% dos indivíduos estudados possuem anticorpos para os agentes causadores do tétano, poliomielite, rubéola e sarampo. Releva-se, contudo, o facto de, para alguns grupos etários, a proporção de indivíduos com anticorpos para estes agentes ser menor do que a observada no inquérito serológico de 2001-2002. Para ficares a saber mais sobre o ISN 2015-2016 consulta este link. ![]() O último Boletim Epidemiológico da atividade epidémica da Hepatite A destaca que, desde o início do ano, foram notificados em Portugal 454 casos, com um total de 435 confirmados. A 14 de agosto, a DGS emitiu a norma 016/2017 sobre vacinação no âmbito do surto de hepatite A. Esta norma preconiza a vacinação gratuita contra a hepatite A de homens que praticam sexo anal ou oro-anal com outros homens, de contactos de pessoas com hepatite A e de homens e mulheres em contexto de campanhas de vacinação em eventos de massa. A mesma norma esclarece ainda que os viajantes deixam de ser considerados elegíveis para vacinação gratuita, podendo adquirir a vacina nas farmácias comunitárias. Para leres na íntegra o mais recente Boletim Epidemiológico da atividade epidémica da Hepatite A consulta o link. Numa recente entrevista à Medscape Medical News, Daria Podlekareva, médica investigadora especialista em doenças infeciosas do Rigshospitalet da Universidade de Copenhaga, alarma-nos para a epidemia de tuberculose multirresistente que se tem vindo a alastrar em países da antiga União Soviética ao longo dos últimos anos, com 323,000 novos casos e 32,000 mortes por esta doença registados na região só em 2015.
A investigadora aponta fatores sociais como elevadas taxas de encarceração, infeção VIH, e uso de drogas injetáveis, bem como sistemas de saúde desestruturados, taxas de diagnóstico sub-ótimas e baixa adesão ao tratamento como principais causas do fenómeno, criando um ambiente que a investigadora denomina como “tempestade perfeita” para a tuberculose. Lê mais aqui. ![]() A OMS emitiu, no passado dia 7 julho, um alerta sobre a disseminação de estirpes de gonorreia resistentes a antibióticos. Os dados de 77 países mostram que a resistência aos antibióticos está a tornar a gonorreia, uma infecção sexualmente transmissível comum, muito difícil e às vezes impossível de tratar. Dados do Global Gonococcal Antimicrobial Surveillance Programme da OMS, programa que monitoriza as tendências de resistência a antimicrobianos da gonorreia, demonstram a existência de resistências, a nível global, à ciprofloxacina, o aumento de resistências à azitromicina e a emergência de resistências à atual terapêutica de última linha, as cefalosporinas de largo espectro. Em 2016 e devido à emergência destas resistências, a OMS publicou novas recomendações sobre o tratamento da gonorreia que podes consultar aqui. A pouca atractividade do desenvolvimento de novas moléculas terapêuticas – dados os curtos períodos de tratamento e o surgimento de resistências - para as companhias farmacêuticas e a existência de apenas 3 novos antibióticos em desenvolvimento fazem antever um futuro difícil no tratamento das estirpes gonorreia resistentes a antimicrobianos. Lê o alerta na íntegra neste link e mantém-te a par desta problemática. |
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