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O Dr Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS, reuniu no dia 28 de janeiro com o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, em Pequim para discutir a informação mais recente sobre o surto de 2019-nCoV.
Ambos os lados concordaram que a OMS irá enviar especialistas para trabalhar com as equipas locais de modo a compreender melhor o surto e orientar a resposta global.
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30/1/2020 0 Comentários Declaração sobre a segunda reunião do comité de emergência do regulamento sanitário internacional (2005) sobre o 2019-ncovRepresentantes do Ministério de Saúde da República Popular da China reportaram o estado atual do surto e as medidas de saúde pública em execução. Existem atualmente 7711 casos confirmados e 12167 casos suspeitos no país. Entre os casos confirmados, 1370 são graves e houve 170 óbitos, sendo que 124 pessoas já recuperaram e tiveram alta hospitalar.
O Comité concordou que o surto já preenche os critérios para Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC, de Public Health Emergency of International Concern) e propôs várias recomendações temporárias dirigidas à OMS, à República Popular da China, aos restantes países e à Comunidade Global. O Diretor-Geral da OMS declarou oficialmente que o surto de 2019-nCoV constitui uma PHEIC e aceitou as recomendações temporárias sugeridas pelo Comité. O surto de 2019-nCov continua a crescer, existindo agora 6165 casos confirmados, e 133 óbitos. O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde foi novamente convocado para reunir quinta-feira, dia 30 de janeiro, com o objectivo de aconselhar o Diretor-geral acerca da decisão de declarar Emergência de Saúde Pública de mbito Internacional.
A John Hopkins desenvolveu uma plataforma onde podem ser consultados os números de casos confirmados, de óbitos e de casos recuperados, bem como a distribuição geográfica dos casos confirmados. Consulte aqui essa plataforma. Relativamente ao surto de pneumonia pelo novo Coronavírus (2019-nCoV), a decorrer na China, a Direção-Geral da Saúde emitiu uma orientação (002/2020) onde descreve procedimentos a ter, perante a suspeita de um caso desta infeção, de acordo com a fase de contenção da propagação do vírus. Todos os serviços de saúde devem reativar os respetivos Planos de Contingência para infeções emergentes. Atualmente temos 2026 casos confirmados dos quais 3 identificados em França e 56 óbitos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu, nos dias 22 e 23 de janeiro de 2020, o Comité de Emergência para conferenciar sobre o coronavírus de Wuhan (2019-nCoV), de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (IHR, 2005). Nesta reunião foi decidido não decretar, para já, esta situação como Emergência de Saúde Pública Internacional (Public Health Emergency of International Concern, PHEIC), mas manter a vigilância e agendar nova reunião dentro de poucos dias.
As autoridades chinesas estão desde dezembro a tentar controlar o vírus originado em Wuhan, numa altura de grande movimento no país para as celebrações do Novo Ano Lunar. Na China foram já confirmadas 557 pessoas infetadas e 17 mortes causadas pelo vírus. Já existem casos nas províncias de Beijing (5 casos), Guangdong (14 casos) e Shanghai (2 casos), e casos internacionais na Tailândia, Coreia do Sul e no Japão. A transmissão entre humanos está a ocorrer, com um R0 estimado de 1.4-2.5 (OMS). Ocorreu também um fenómeno de amplificação ligado a uma instituição de cuidados de saúde, e dos casos confirmados 25% são declarados como graves. A origem do vírus ainda é desconhecida, admitindo-se como provável um reservatório animal, e as características da transmissão pessoa-a-pessoa ainda estão em estudo. O Lancet publicou hoje um estudo do King's College London que conclui que a eficácia da vacinação é de 92% 1-4 anos após a vacinação e 99,8% 5-8 anos após a vacinação, apontando para uma quase eliminação do risco de cancro do colo do útero. Uma pesquisa publicada anteriormente analisando os resultados de 65 artigos com dados de cerca de 60 milhões de pessoas estimou que a vacinação reduziu a infecção pelo HPV na população-alvo em 70% dentro de 1 a 4 anos e 83% dentro de 5 a 8 anos após a vacinação. 17/1/2020 0 Comentários A falta de novos antibióticos ameaça a luta mundial contra os microorganismos multirresistentesA OMS realça a falta de investimento privado e inovação na área, evidenciada pelos dois relatórios recentemente publicados: "Antibacterial agents in clinical development – an analysis of the antibacterial clinical development pipeline" e "Antibacterial agents in preclinical development".
Segundo os documentos, a maioria dos fármacos atualmente em desenvolvimento (50 antibióticos e 10 biológicos) irão trazer pouco benefício em relação ao tratamento pré-existente e poucos deles combatem os microorganismos resistentes mais críticos (como as bactérias Gram-negativas). O Dr Tedros Adhanom Ghebreyesus, Director-Geral da OMS, apela à urgência da situação e à necessidade de contribuição tanto por parte das farmacêuticas como dos países.
Conhecida como pneumonia Wuhan, tem deixado a China em alvoroço desde dezembro de 2019, tendo-se já encontrada a associação ao Huanan Seafood Market. As autoridades chinesas responderam fechando o mercado, colocando em quarentena os afetados e supervisionando os 739 contactos até agora identificados. A primeira morte do surto no dia 9 de janeiro foi de um homem com 61 anos, encontrando-se diagnosticadas 41 pessoas. Não se registaram novos casos desde 3 de janeiro. O genoma do vírus foi já divulgado pelas autoridades chinesas e pertence à família dos Coronavírus (à qual pertencem os MERS-CoV (Síndrome Respiratória do Médio Oriente) e SARS-CoV (Síndrome Respiratória Aguda Grave). A 23ª Reunião do Comité de Emergência segundo o Regulamento Sanitário Internacional (2005) sobre a dispersão internacional do vírus da poliomielite realizou-se no dia 11 de dezembro de 2019 na sede da Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi revista a informação sobre o vírus selvagem (WPV1) e os poliovírus derivados da vacina (cVDPV). Vários países, de entre os quais Angola e a República Democrática do Congo, atualizaram as informações sobre o estado atual e a implementação das recomentações temporárias da OMS deste a última reunião de 16 de setembro de 2019.
O Comité mantem-se preocupado face ao aumento significativo de casos de doença por WPV1 a nível global, com 113 casos a 11 de dezembro de 2019, em comparação com os 28 casos registados no mesmo período de 2018. Os vários surtos causados por estirpes cVDPV em quatro regiões da OMS (African, Eastern Mediterranean, South-east Asian and Western Pacific Regions WHO regions) também são preocupantes, com 7 novos países a registar casos (Chad, Costa do Marfim, Malásia, Paquistão, Filipinas, Togo e Zâmbia). Foi acordado unanimemente que o risco se mantém uma Emergência de Saúde Pública Internacional (Public Health Emergency of International Concern, PHEIC) e recomenda a extensão das recomendações temporárias por mais três meses. |
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