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14/9/2018 0 Comments

O que acontece com nosso corpo depois de beber uma bebida energética?

É uma questão cada vez mais premente e recorrente nos nossos jovens, fruto do enorme marketing imposto pelas diversas empresas em áreas atrativas para a grande maioria deles, tendo como principal público-alvo os jovens do género masculino.
Para além da grande eficácia das estratégias de marketing empregues, a falta de regulamentação relativamente à comercialização de bebidas energéticas tem impulsionado o seu consumo, particularmente nos adolescentes e nos adultos jovens, verificando-se nos últimos anos um aumento progressivo do seu consumo a nível mundial.
As bebidas energéticas apareceram, de forma discreta, no Japão em 1962, com a bebida “Lipovant D”, rica em substâncias estimulantes, comercializada em mini garrafas. Contudo apenas se tornaram mundialmente conhecidas, com o aparecimento na década de 90, da bebida energética mais consumida no Mundo, o “Red-Bull”.
Desde então apareceram muitas mais, entre as quais se destaca a “Monster” e a “Rockstar”.
Estas bebidas correspondem a um grupo de bebidas não alcoólicas com um elevado teor de cafeína e às quais são adicionadas outras substâncias, nomeadamente hidratos de carbono (glucoronolactona, dextrose, sacarose), aminoácidos (taurina), vitaminas (B, riboflavina, piridoxina, L-carnitina) e extratos de plantas (ginseng, guaraná), entre outras.
Inicialmente o público-alvo eram desportistas e atletas de alta competição, para rivalizar com as bebidas isotónicas, comercialmente designadas por bebidas desportivas, que ao contrário das bebidas energéticas, não possuem substâncias estimulantes, como a cafeína, sendo constituídas habitualmente por água, hidratos de carbono e eletrólitos.
Recentemente as empresas de bebidas energéticas redirecionaram o foco nos atletas para os jovens e optaram por estratégias de marketing agressivas em lugares populares entre adolescentes e jovens adulto e são publicitadas como tendo a capacidade de aumentar a performance tanto a nível físico como mental, com aumento da resistência, da concentração e diminuição do cansaço. Estima-se já que dois terços dos consumidores de bebidas energéticas têm entre 13 a 35 anos, e os rapazes correspondem a dois terços dos consumidores.
Apesar de as bebidas energéticas serem projetadas como “energy booster” de modo a apresentar efeitos positivos no desempenho do exercício físico em várias atividades desportivas, elas são uma combinação de estimulantes e “booster’s”, cujo consumo não é isento de riscos, levantado sérias preocupações sobre os seus potenciais efeitos negativos para a saúde, principalmente na população pediátrica.
A cafeína, principal ingrediente ativo das bebidas energéticas, também está presente noutras bebidas, como o café, chá e refrigerantes. Mas o seu teor é bastante superior nas bebidas energéticas, estimando-se que uma embalagem de bebida energética (250 mL) seja equivalente, de forma aproximada, a dois cafés expresso e superior a duas embalagens de refrigerante, mas podem existir quantidades de cafeína ainda mais elevadas e não reguladas. Existem vários efeitos adversos descritos associados com o consumo de bebidas energéticas, principalmente relacionados com a cafeína, tais como a taquicardia, agitação, cefaleia, insónia, desidratação, tonturas, ansiedade, irritabilidade, palpitações, tremores, aumento da tensão arterial e distúrbios gastrointestinais (náuseas, vómitos). Esses efeitos são dependentes da dose, e o aumento do seu consumo pode associar-se ao aparecimento de sintomas de maior gravidade, nomeadamente convulsões, hemorragias, arritmias ou alucinações, podendo mesmo levar à morte. Para além disso, contêm outros estimulantes e aditivos (guaraná, taurina, ginseng, carnitina), cujos efeitos a curto e a longo prazo ainda não são totalmente conhecidos e que, se associados à cafeína, poderão ser potenciados.
Outra situação alarmante, e cada vez mais comum nos adolescentes, é a associação do consumo de bebidas energéticas com o álcool com o principal objetivo de obter mais energia e diversão por toda a noite. Estima-se que a sua frequência varie entre 15-85% e ocorre principalmente em locais recreativos (bares e discotecas). Este consumo associado, para além de provocar uma menor perceção dos efeitos do álcool, originando uma falsa sensação de sobriedade, altera também a perceção neurocognitiva, acentuando a probabilidade de serem adotados outros comportamentos de risco, como o tabagismo ou o uso de drogas ilícitas.
Perante a elevada ingestão de bebidas energéticas nos adolescentes, “torna-se essencial aumentar a consciencialização das crianças, adolescentes, encarregados de educação, professores e sociedade no geral para este tipo de consumo e os seus riscos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a implementação de medidas restritivas ao valor máximo de cafeína, bem como limitações nas ações de marketing e vendas, e defende em conjunto com American Academy of Pediatrics que estas não sejam consumidas por crianças e adolescentes.
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