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As doenças não transmissíveis (DNT) são, atualmente, responsáveis 70% das mortes a nível mundial. Todos os anos, 15 milhões de pessoas entre os 30 e os 69 anos morrem devido a DNTs, sendo as doenças cardiovasculares as que mais contribuem para estes valores, seguidas das doenças oncológicas. Tendo isto em conta, a Organização Mundial da Saúde, através da sua High Level Commission on Non-Communicable Diseases, acaba de divulgar para consulta pública o relatório preliminar daquele que poderá trazer recomendações inovadoras na área. O documento encontra-se disponível para consulta e submissão de comentários até dia 16 de maio.
Mais informações aqui.
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O governo da República Democrática do Congo declarou no transato dia 8 de maio um surto provocado pelo vírus de Ébola, após a confirmação de 2 casos laboratoriais.
Trata-se do 9º surto de Ébola desde a sua descoberta em 1976, sendo que o último aconteceu em 2017. Durante as últimas 5 semanas, verificaram-se 21 casos suspeitos de doença viral hemorrágica, incluindo 17 mortes. Dr Matshidiso Moeti, Diretor Regional da OMS para África, reforçou a importância de uma resposta e intervenção ativa e coordenada a nível nacional. Também, referiu a necessidade de uma investigação epidemiológica eficaz, assim como, informar a população sobre medidas de prevenção e controlo. O vírus da Ébola provoca infeção grave, aguda e potencialmente fatal se não tratada. Este é transmitido por animais selvagens e, ainda, por contacto inter-humano. Assim, exige-se uma abordagem intersectorial, alavancada por outras organizações que não apenas o próprio governo da Republica Democrática do Congo. Para mais informações, consulta a notícia aqui. 9/5/2018 0 Comentários Young Forum GasteinAs candidaturas para o Young Forum Gastein 2018 terminam já na próxima sexta (11/05). Por isso, quem esteja interessado em participar como "Young Gasteiner" no European Health Forum Gastein (EHFG), a decorrer na vila de Gastein, Áustria, de dia 2 a 6 de Outubro de 2018, deverá submeter a sua candidatura até essa data. O "Young Forum Gastein" é uma rede de jovens profissionais de Saúde Pública, que além apoiar a participação no EHFG através da atribuição de bolsas, divulga e promove outros eventos ao longo do ano. Para saber mais sobre o processo de candidatura, poderão aceder a esta ligação. Cientistas identificaram, pela primeira vez, os genes essenciais para o mais letal parasita da malária, revelando assim novos alvos para fármacos ou vacinas que poderão combater a doença que afecta as pessoas. Usando novas técnicas genómicas para analisar os genes do Plasmodium falciparum, os investigadores do Instituto Wellcome Sanger, no Reino Unido, e da Universidade do Sul da Florida, nos EUA, foram capazes de determinar quais são os genes indispensáveis para a sobrevivência do parasita. Os resultados deste trabalho foram publicados esta sexta-feira na revista Science. Os resultados agora publicados mostram que cerca de metade dos genes do parasita – mais de 2600 – serão essenciais para que ele cresça nos glóbulos vermelhos. A malária é uma doença tratável se for detectada precocemente, mas os fármacos antimaláricos actuais estão a falhar em diversos locais do mundo devido ao aumento da resistência aos medicamentos. “Precisamos de novos alvos dos fármacos contra a malária, agora mais do que nunca”, disse ao Público Julian Rayner, especialista do Instituto Wellcome Sanger que liderou o trabalho. “Esta investigação fornece uma lista de 2680 genes essenciais que os cientistas podem agora usar para explorar como possíveis alvos de drogas promissoras.” “Este é um avanço significativo”, resume John Adams no comunicado da Universidade do Sul da Flórida. “O genoma deste parasita da malária tem sido resistente à maioria dos métodos que existem na moderna caixa de ferramentas genéticas”, nota. Antes deste estudo, era já conhecida a importância funcional de algumas centenas de genes do parasita. Agora, com este trabalho, há um detalhado “catálogo” com uma lista de mais de 2600 genes que são decisivos para a sua sobrevivência. “Só” falta desenvolver uma eficaz estratégia de ataque aos alvos. Lê o artigo original aqui. A FDA (Food and Drug Administration) emitiu um conjunto de avisos aos fabricantes, distribuidores e vendedores de e-líquidos, produto usado nos cigarros electrónicos, devido às embalagens apelativas e parecidas com alimentos de criança. Entre 2012 e 2017, foram reportados mais de 8000 casos de exposição a esse tipo de líquidos em crianças menores de 6 anos de idade. A FDA salienta que existe já evidência que pequenos consumos deste tipo de produtos podem alterar o desenvolvimento cerebral e levar a problemas de adição de nicotina no futuro. Mais informações no seguinte link. No passado dia 24 de Abril foi publicado o livro que reúne as recomendações da 3ª edição do European Health Parliament (EHP), intitulado Make Health Great Again, Recommendations by the Next Generation. A edição mais recente do EHP contou com a participação de 55 profissionais que passaram por um rigoroso processo de selecção em Agosto de 2017. Divididos por cinco comissões, os participantes integraram um programa intensivo de seis meses de formação e reuniões com diferentes stakeholders, entre outras atividades. As comissões deste EHP debruçaram-se sobre cinco tópicos-chave de Cuidados de Saúde escolhidos em parceria com a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu. Para cada um destes temas foram emitidas recomendações políticas (disponíveis nos seguintes links) tendo em vista uma Europa mais saudável. - Outcomes–based Healthcare Systems - Robotics, AI & Precision Medicine - Antimicrobial Resistance - Health Workforce Planning - A European Vaccine Initiative Conhece o EHP em detalhe através do link. 3/5/2018 0 Comentários Best Practices PortalA Direção-Geral da Saúde da Comissão Europeia lançou a aplicação “Best Practices Portal” sobre promoção da saúde, prevenção de doença e gestão de doenças não transmissíveis. Este portal reúne as boas práticas de programas de saúde anteriormente aplicados, provenientes de várias áreas:
O portal permite, também, a submissão de boas práticas, sujeitas a avaliação. Caso sejam classificadas com o nível máximo, serão partilhadas com a Direção do grupo de Estados-Membros para a promoção da saúde, prevenção de doença e gestão de doenças não transmissíveis. Poderás aceder ao portal aqui. É assim que a 2 de maio de 2018 a Organização Mundial de Saúde noticia a exposição à poluição atmosférica ambiental mundialmente. Novos dados resultantes da WHO’s Ambient air quality database estimam que a poluição atmosférica interior e ambiental são responsáveis por 7 milhões de mortes anualmente.
A poluição atmosférica não conhece fronteiras. Melhorar a qualidade do ar apenas é possível com ações coordenadas e sustentadas a todos os níveis e por isso que este ano terá lugar a WHO’s First Global Conference on Air Pollution and Health com a colaboração várias agências da Organização das Nações Unidades. Mais informações aqui e Key facts aqui. Após dez anos, a Escócia vê finalmente implementado o preço mínimo por unidade de álcool, tornando-se o primeiro país do mundo a consegui-lo. Também o País de Gales e Irlanda estão a tentar legislar o preço mínimo.
Num país onde o consumo de álcool é 17% superior quando comparado com Inglaterra e País de Gales e onde a taxa de mortalidade atribuível ao consumo de álcool é duas vezes superior quando comparada com estes mesmos países, espera-se que esta medida leve a:
Para mais informações, clica aqui. |
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