SAÚDE + PÚBLICA
  • Saúde + Pública
    • Equipa
    • Missão
  • Newsletter
  • Formação
    • Artigos Sugeridos
    • Oportunidades Formativas
    • Oportunidades de Financiamento
    • Internos pelo Mundo
    • Leituras Sugeridas
  • Comunicação
    • Notícias
    • Em Foco
    • Podcast
  • Internato
    • Descrição do Internato
    • CMISP >
      • Norte
      • Centro
      • Lisboa e Vale do Tejo
      • Alentejo
      • Algarve
    • Sites Úteis
    • S+P Essenciais
  • XVI ENMISP
    • Sobre o XVI ENMISP
    • Comissão Organizadora
    • Programa Científico >
      • Oradores
      • Workshops
    • Competição Científica
    • Hackathon
    • Onde Ficar
    • Inscrições
    • Programa Social >
      • Jantares
    • Edições anteriores >
      • XV ENMISP >
        • Sobre o XV ENMISP
        • Comissão Organizadora
        • Programa Científico >
          • Workshops
          • Oradores
        • Competição Científica
        • Onde Ficar
        • Inscrições
        • Programa Social >
          • Jantares
        • Parcerias
      • XIV ENMISP >
        • Livros do XIV ENMISP
        • Comissão Organizadora
        • Competição Científica
        • Programa Científico >
          • Percursos
        • Inscrições
        • Programa Social
        • Serviços Locais
        • Parcerias
        • English >
          • About XIV ENMISP
          • Scientific Competition
          • Scientific Program >
            • Pathways
          • Organization Committee
          • Registration
          • Social Program
          • Partnerships
      • XIII ENMISP >
        • Sobre o XIII ENMISP
        • Livro do XIII ENMISP
        • Programa Científico >
          • Sessões Pré-Congresso
          • Plenárias
          • Mesas Redondas
          • Percursos
        • Inscrições XIII ENMISP
        • Competição Científica
        • Comissão Organizadora
        • Comissão de Honra
        • Fellowships
        • Parceiros XIII ENMISP
        • Programa Cultural
      • XII ENMISP >
        • Programa Geral >
          • Programa Geral
      • XI ENMISP >
        • Programa
      • X ENMISP >
        • Programa
  • Arquivo
  • Saúde + Pública
    • Equipa
    • Missão
  • Newsletter
  • Formação
    • Artigos Sugeridos
    • Oportunidades Formativas
    • Oportunidades de Financiamento
    • Internos pelo Mundo
    • Leituras Sugeridas
  • Comunicação
    • Notícias
    • Em Foco
    • Podcast
  • Internato
    • Descrição do Internato
    • CMISP >
      • Norte
      • Centro
      • Lisboa e Vale do Tejo
      • Alentejo
      • Algarve
    • Sites Úteis
    • S+P Essenciais
  • XVI ENMISP
    • Sobre o XVI ENMISP
    • Comissão Organizadora
    • Programa Científico >
      • Oradores
      • Workshops
    • Competição Científica
    • Hackathon
    • Onde Ficar
    • Inscrições
    • Programa Social >
      • Jantares
    • Edições anteriores >
      • XV ENMISP >
        • Sobre o XV ENMISP
        • Comissão Organizadora
        • Programa Científico >
          • Workshops
          • Oradores
        • Competição Científica
        • Onde Ficar
        • Inscrições
        • Programa Social >
          • Jantares
        • Parcerias
      • XIV ENMISP >
        • Livros do XIV ENMISP
        • Comissão Organizadora
        • Competição Científica
        • Programa Científico >
          • Percursos
        • Inscrições
        • Programa Social
        • Serviços Locais
        • Parcerias
        • English >
          • About XIV ENMISP
          • Scientific Competition
          • Scientific Program >
            • Pathways
          • Organization Committee
          • Registration
          • Social Program
          • Partnerships
      • XIII ENMISP >
        • Sobre o XIII ENMISP
        • Livro do XIII ENMISP
        • Programa Científico >
          • Sessões Pré-Congresso
          • Plenárias
          • Mesas Redondas
          • Percursos
        • Inscrições XIII ENMISP
        • Competição Científica
        • Comissão Organizadora
        • Comissão de Honra
        • Fellowships
        • Parceiros XIII ENMISP
        • Programa Cultural
      • XII ENMISP >
        • Programa Geral >
          • Programa Geral
      • XI ENMISP >
        • Programa
      • X ENMISP >
        • Programa
  • Arquivo
Search by typing & pressing enter

YOUR CART

Em Foco

4/9/2023 0 Comentários

O papel dos profissionais de saúde na promoção da literacia em saúde: perspetivas e desafios em Portugal

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o conceito de Literacia em Saúde foi definido como as competências cognitivas e sociais que determinam a motivação e capacidade das pessoas para obter, compreender e utilizar informações de formas que promovam e mantenham uma boa saúde. Literacia em Saúde significa, por isso, mais do que simplesmente ser capaz de ler panfletos e marcar consultas com sucesso e vai além de um conceito restrito de educação em saúde e comunicação orientada para o comportamento individual. Literacia em Saúde aborda os fatores ambientais, políticos e sociais que determinam a saúde e ao melhorar o acesso das pessoas à informação de saúde e a sua capacidade de a utilizar eficazmente, sendo crucial para o empoderamento do cidadão individualmente e da sociedade como um todo.

Assim, os profissionais de saúde têm um papel central na promoção da Literacia em Saúde. Pensando na abordagem individual da maioria da prática clínica, os profissionais de saúde são as fontes primárias de informação em saúde, capacitando os seus utentes a compreender, avaliar e aplicar informações relevantes para tomar decisões informadas sobre a sua saúde; e por outro lado, são influenciadores e promotores do comportamento salutogénico dos seus utentes, motivando-os a escolher as opções mais saudáveis. Por outro lado, numa perspetiva comunitária, e nas competências de um Médico de Saúde Pública, os profissionais de saúde podem influenciar e intervir nos fatores ambientais, políticos e sociais, potenciando ecossistemas promotores de saúde, e facilitando o acesso às opções mais saudáveis; para além de através de estratégias de comunicação e educação para a saúde poderem melhorar diretamente o nível de conhecimentos de saúde e em última instância de Literacia em Saúde, da sua comunidade.

Contudo, na definição apresentada inicialmente, aborda-se um dos aspetos que considero essenciais para a operacionalização da Literacia em Saúde e um dos nossos maiores desafios: intervir em Literacia em Saúde, para além da dotação unilateral de informação em saúde.
“The great enemy of communication is the illusion of it.” - William Whyte
Adaptando a citação de Whyte, um dos maiores desafios da Promoção da Literacia em Saúde, em Portugal, é a ilusão de que isso está a acontecer. O conceito ficou popular e vemos regularmente Planos, Estratégias e Ações referindo “Literacia em Saúde”, mas pouca concretização prática para além do folheto, poster ou publicação na rede social. Quantos são os planos e as estratégias que envolvem realmente os profissionais que os irão implementar e os públicos que pretendem alcançar? Quantos são ainda, aqueles que partem de um diagnóstico de situação que permita dirigir e customizar as medidas a aplicar? Tal também acontece, porque durante alguns anos, na maioria dos Planos de Saúde, Literacia em Saúde foi vista como uma ferramenta e não como intervenção em si mesma.

Os principais desafios e oportunidades na área da Literacia em Saúde são já sobejamente conhecidos e, ainda que com falta de recursos e com um longo caminho a percorrer para obter os resultados almejados no novo Plano de Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento 2023-2030, Portugal tem sido um dos pioneiros no que diz respeito à definição de estratégias e ações no âmbito da Literacia em Saúde em articulação com as Ciências do Comportamento, procurando as melhores práticas na ativação de comportamentos de prevenção da doença e de proteção e promoção da saúde. Nos quadros abaixo compilo alguns desses desafios e oportunidades.

DESAFIOS
Desigualdades sociais: Existem claras desigualdades socioeconómicas, no acesso à informação e aos serviços de saúde. Pessoas com 65 ou mais anos, baixo rendimento, baixo nível de escolaridade, doenças crónicas e má autoperceção de saúde são os grupos mais vulneráveis.
Falta de recursos e financiamento: dos Serviços de Saúde, e em concreto dos Serviços de Saúde Pública para o planeamento e implementação de projetos nesta área.
Complexidade da Informação: A área da saúde é repleta de terminologia técnica e conceitos complexos. Muitas vezes, a informação de saúde é apresentada de maneira densa e difícil de entender para indivíduos sem formação médica.
Falta de tempo e de comunicação adequada na área da saúde: A pressão para o cumprimento de indicadores de desempenho, a sobrecarga dos Serviços de Saúde, a redução do tempo de consulta, e falta de formação em comunicação, entre outros, podem limitar as oportunidades de comunicação eficaz (clara, compreensível e empática) entre profissional de saúde e utente.
Digitalização: A barreira associada às novas tecnologias para alguns grupos-alvo como a população mais idosa e aquela com menor nível de educação, que já eram aqueles que enfrentavam dificuldades adicionais para compreender informações complexas sobre saúde.
Infodemia: Vivemos na era da informação, do Big Data, onde somos bombardeados por uma grande quantidade de informações de saúde vindas de diferentes fontes. Assiste-se à proliferação de informações incorretas ou enganosas sobre saúde, principalmente através da internet e das redes sociais. Isso pode levar à confusão e à dificuldade em discernir informações corretas e relevantes.
Mudanças Rápidas na Ciência e Tecnologia: O campo da saúde está em constante evolução, com novas descobertas e avanços a ocorrer regularmente. Tal dificulta que as pessoas acompanhem as informações mais recentes e todas as rápidas atualizações.
Falta de Formação: A Literacia em Saúde não é uma habilidade inata. Muitas pessoas nunca receberam educação formal sobre como entender e avaliar informações de saúde.
Barreiras Linguísticas e Culturais: Idioma e cultura desempenham um papel significativo na compreensão da informação de saúde. Pessoas que falam línguas diferentes ou pertencem a diferentes culturas podem enfrentar dificuldades em compreender as informações e as orientações. Para além disso, nalgumas culturas, pode haver medo e estigma associado a certas condições de saúde, o que por si pode ser uma barreira de informações e tratamento.
Fatores Psicológicos e Emocionais: Em situações de doença, stress ou ansiedade, a capacidade de processar informações pode ser prejudicada.
OPORTUNIDADES
Medir/Avaliar: Utilizar os questionários já existentes para medir o nível de literacia em Saúde numa dada comunidade e possibilitar a customização e adequação das medidas a implementar. Monitorizar e avaliar as intervenções efetuadas para perceber o seu impacto.
Desenvolver redes de microinfluenciadores: Os principais agentes influenciadores da mudança e de comportamentos são os líderes comunitários, com reconhecido valor social para um determinado grupo – p.e. líder associativo, presidente da junta de freguesia, comandante dos bombeiros… O envolvimento destes agentes no desenho e implementação das intervenções, desde o diagnóstico de situação, percebendo as necessidades sentidas, as mensagens a passar e canais e metodologias a utilizar, pode permitir obter melhores resultados.
Treinar os profissionais de saúde para uma comunicação efetiva com o utente: Capacitar os profissionais de saúde para comunicar informações de maneira clara e envolvente, garantindo que os utentes compreendam os diagnósticos, tratamentos e orientações. Comunicar de forma clara e acessível, evitando jargões técnicos, com escuta ativa e empatia, usando comparações simples e analogias, imagens ou materiais escritos, usando técnicas de repetição, check-In de compreensão, demonstrações práticas e solicitando feedback, entre outros.
Facilitar o acesso a recursos/informação em saúde de qualidade: Garantir que as pessoas tenham acesso a informações de saúde fiáveis e baseadas em evidências, tanto em formatos impressos como online. Os profissionais de saúde podem encaminhar os utentes para fontes confiáveis de informações, como páginas de saúde institucionais. Os serviços de saúde podem criar ferramentas que facilitem o acesso a estas informações, como páginas próprias, folhetos disponíveis em consulta, e desenvolver materiais educativos, como panfletos, vídeos e infográficos, que sejam fáceis de entender, acessíveis a diferentes grupos demográficos e culturalmente sensíveis.
Criar estratégias integradas de Educação em Saúde e promover Competências de Compreensão: Incorporar educação em saúde em várias esferas, como estabelecimentos de educação e ensino, locais de trabalho e comunidades, para fornecer informações relevantes de maneira acessível e compreensível. Fomentar a capacidade das pessoas para entender informações de saúde, incluindo a interpretação de rótulos de alimentos, resultados de exames médicos e informações sobre medicamentos, entre outros.
Desenvolver Campanhas de Sensibilização: Realizar campanhas de sensibilização sobre temas de saúde importantes, utilizando linguagem clara e mensagens adaptadas à população-alvo.
Apoiar a Tomada de Decisão: Desenvolver ferramentas e recursos que ajudem as pessoas a tomar decisões informadas sobre a sua saúde, como guias para escolher alimentos saudáveis ou decidir sobre opções de tratamento.
Facilitar a adoção de Comportamentos Saudáveis: Envolver a comunidade na criação e implementação de programas de saúde, garantindo que as intervenções sejam culturalmente sensíveis e relevantes. Incentivar comportamentos saudáveis através de mensagens positivas e motivadoras, destacando os benefícios para a saúde. Influenciar as políticas de saúde e trabalhar em parceria com os principais atores na comunidade, para tornar as escolhas saudáveis mais acessíveis.
Destaco 5 ideias-chave como ponto de partida para o investimento na Literacia em Saúde:
  • A Literacia em Saúde deve ser promovida ao longo de todo o ciclo de vida, numa abordagem individual, populacional e organizacional, e ainda de forma dirigida a grupos vulneráveis, inserindo-se em sistemas promotores de saúde, que não deixem ninguém para trás;
  • É inegável o impacto da Literacia em Saúde na autogestão da saúde e da doença, na adoção de estilos de vida saudáveis e consequentemente na devida utilização dos Serviços de Saúde, promovendo também a sua sustentabilidade, devendo ser um eixo basilar dos vários Planos/Estratégias de Saúde;
  • A Literacia em Saúde deve estar complementada e robustecida com ferramentas das ciências do comportamento. As intervenções em Literacia em Saúde, não devem cingir-se à capacitação da pessoa, colocando o ónus da responsabilidade pelas suas ações e escolhas no indivíduo. Mas sim, investir nas oportunidades criadas – físicas e sociais e na motivação para a ação – tornar a escolha saudável, a escolha mais fácil.
  • Para uma efetiva operacionalização de estratégias de Literacia em Saúde é preciso dar primazia ao acesso. Por exemplo, quando se promove a realização de uma determinada ação (p.e. o rastreio X), previamente, tem de se garantir as adequadas condições de acesso à mesma nessa comunidade - por exemplo num local de fácil acesso a transportes públicos, com horários que facilitem a sua realização, com garantia de stock de testes X, acompanhados de uma adequada campanha de comunicação que facilite o acesso à informação sobre o rastreio X, etc. Portanto, o conhecimento e a capacitação do utente só serão efetivos se este estiver inserido num contexto que lhe permita aceder e aplicar esse mesmo conhecimento.
  • Literacia em Saúde requer um compromisso em todas as políticas. A sua operacionalização de forma integrada e transversal aos vários serviços/instituições/sistemas numa dada comunidade cria sinergias que potenciem os ganhos obtidos. Uma atuação tão ampla e com tantos atores, beneficia de um alinhamento comum, idealmente patente nos Planos Locais de Saúde e nas Estratégias Municipais.


Neste âmbito as competências em Planeamento, Comunicação e a visão holística e integrada dos Médicos de Saúde Pública, são essenciais para melhorar os níveis de Literacia em Saúde da população portuguesa e para influenciar a adoção de comportamentos saudáveis.

Numa altura em que o padrão social e de consumo dos Serviços de Saúde se altera, e com a patente necessidade que existe da correta autogestão da saúde e devida utilização dos Serviços de Saúde para possibilitar a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, acredito que é, cada vez mais, necessário colocar a Promoção de Literacia em Saúde nas nossas prioridades de intervenção. Para além disso, há muito que se fala da centralidade do cidadão, o que só pode ser uma realidade se este souber aceder, processar e utilizar a informação necessária para a sua saúde.

Em suma, é necessário um esforço coordenado que envolve não apenas os profissionais de saúde, mas também as instituições de saúde, os meios de comunicação, o sistema educativo, social e político. Os profissionais de saúde, no seu dia-a-dia, podem contribuir ativamente para a Promoção da Literacia em Saúde, e os Médicos de Saúde Pública, em particular, podem ser decisivos para a operacionalização da Literacia em Saúde, e para a inclusão da Literacia em Saúde e das Ciências do Comportamento de forma transversal e basilar nos vários Planos e Estratégias de Saúde. Desta forma, potencia-se a criação de Sistemas Promotores da Literacia em Saúde, e obtendo melhores resultados de saúde para a população.
Autora: Gisela Leiras
Médica de Saúde Pública, no ACES Póvoa de Varzim/Vila do Conde:
  • Vogal do Conselho Clínico e de Saúde;
  • Responsável pela área de Planeamento em Saúde (PLS, Observatório e Saúde Sazonal),  Serviços (Contratualização, Gestão da Qualidade e Comunicação Organizacional), e pelos Núcleos de Comunicação e de Estudos e Investigação;
  • Membro da equipa de Literacia em Saúde e Saúde Escolar;
  • Integra a Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes.
Consultora da DGS e integra a equipa do Plano Nacional de Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento 2023-2030.


Revisão: Joana Carvalho e Soraia Costa
Fotografia
0 Comentários



Deixe uma resposta.

    Histórico

    Fevereiro 2024
    Outubro 2023
    Setembro 2023
    Agosto 2023
    Junho 2023
    Abril 2023
    Janeiro 2023
    Maio 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Novembro 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Dezembro 2017
    Outubro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Março 2017

    Categorias

    Tudo Euronet Gripe Literacia Em Saúde Novas Tecnologias OMS Redes Sociais Saúde Global

    Feed RSS

Contactos

Email
[email protected]​
​Twitter
twitter.com/saudemaispubli1
Instagram
instagram.com/saudemaispublica