13/11/2018 0 Comentários Sara Raposo @SPMS, LisboaNome
Sara Raposo Instituição/Conferência/Encontro, Cidade e País Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) Como foi o processo de candidatura? A Portaria nº 141/2014, que regula o internato médico de Saúde Pública, estabelece uma série de objectivos para a Unidade Formativa I, ou seja, para o estágio de Saúde Comunitária que decorre durante o primeiro ano de especialidade. Entre as competências que devem ser adquiridas encontra-se o planeamento em saúde que está intimamente ligado com as actividades exercidas pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS, EPE). A possibilidade que o internato nos dá de estagiar durante um mês fora da unidade permitiu-me conviver e aprender na Direcção Centralizada de Compras da Saúde. Foi, por isso, preciosa a oportunidade de estagiar na SPMS. Achas que foi uma experiência enriquecedora a nível profissional? Quais as maiores aprendizagens? O que mais te marcou nesta experiência? Além de ter trabalhado com uma equipa motivada, que dispunha de excelentes recursos e que me recebeu de braços abertos, o estágio tornou possível a correlação entre a administração a nível nacional com a gestão e execução corrente a nível local, levando à aquisição de conhecimentos complementares. Foi útil perceber como se processam as compras na saúde: a reunião da informação de cada ARS para perceber o total das necessidades do país, o processamento dos acordos-quadro, a selecção dos fornecedores, os leilões para obtenção do preço final e a realização do concurso de forma centralizada. Desta forma, o estágio tocou uma componente de gestão importante para uma boa prática de saúde pública e acima de tudo para uma maior eficiência e eficácia dos Serviços de Saúde prestados aos cidadãos, mediante os recursos disponíveis. Além disto, ainda, analisei da aquisição centralizada de vacinas e de métodos contraceptivos no âmbito do Programa Nacional de Vacinação e do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva, respectivamente. Com este trabalho pude ganhar uma visão global da ligação entre investimento, compras e resultados em saúde, que salientou ainda mais a importância do trabalho de planeamento para um SNS cada vez melhor. No final, foi um bom exercício. Ficaram as memórias e as saudades de um mês diferente, mas muito enriquecedor em termos pessoais e profissionais. É, sem dúvida, uma oportunidade que todos deveriam aproveitar. Que conselhos darias a outros internos que gostassem de ter uma experiência semelhante? Frequentemente, todos os que escolhemos esta especialidade, ouvimos (e concluímos que) “Tudo é Saúde Pública”. Então, nada melhor do que identificar os temas de interesse dentro da vastidão de áreas existentes e fazer uso desta possibilidade prevista no internato. A Saúde é o limite.
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