5/12/2017 0 Comentários Maria Moitinho de Almeida @ Lancet Commission on Syria - Health in Conflict (Beirute, Líbano)Nome
Maria Moitinho de Almeida Instituição/Conferência/Encontro, Cidade e País Reunião intermédia do Lancet Commission on Syria - Health in Conflict, na Universidade Americana de Beirute, no Líbano. Como foi o processo de candidatura? Por convite, pois pertenço à equipa de investigação de uma das Comissárias e diretora do Centre for Research on the Epidemiology of Disasters, a Professora Debarati Guha-Sapir. Quais foram as tuas funções? Integrei a equipa de investigação e documentação (Research and Documentation Team – RDT) criada por esta Comissão do Lancet. A RDT é liderada por dois investigadores contratados a tempo inteiro: um interno de Saúde Pública inglês e uma jovem médica libanesa. O objetivo da RDT é reunir, organizar, sintetizar e disponibilizar toda a informação pertinente para os Comissários e as suas equipas de investigação. Como faço parte da equipa de uma das Comissárias, participo também nos seus projetos de investigação que contribuem para esta Comissão. Achas que foi uma experiência enriquecedora a nível profissional? Quais as maiores aprendizagens? Poder participar e contribuir para uma Comissão do Lancet foi para mim uma grande honra e uma oportunidade incrível. Foi extremamente elucidativo e enriquecedor perceber como se formam estas Comissões, a dificuldade de as gerir e de cumprir prazos, de enfrentar a multidisciplinaridade do tema e os desafios de lidar com peritos de outras áreas, para além das limitações em conseguir a evidência mais desejada para a escrita do relatório final. Espera-se que este relatório tenha um importante impacto em várias áreas, o que exige muito esforço e trabalho por parte de toda a Comissão. Tiveste oportunidade para conhecer melhor outros colegas e a cidade onde decorreu o evento? O que achaste da cidade? Um dos líderes da RDT é nosso colega interno de Saúde Pública em Londres. Foi muito simpático encontrar alguém familiarizado com a Euronet e os vários programas de internato de Saúde Pública. Foi de certa forma muito acolhedor estar num local tão estranho, mas encontrar alguém com o mesmo perfil e os mesmos interesses. Como fiquei 5 dias completos, ainda consegui sentir bastante da cidade. Beirute é uma mistura de religiões, de eventos históricos milenares, e de outros brutalmente recentes. A vida cultural é incrivelmente dinâmica, e tem sido exacerbada com o exílio de certas personalidades Sírias. Tive muita sorte em conviver com pessoas do meio académico, cultural e político, que partilharam muito das suas tradições e das suas vivências. O que mais te marcou nesta experiência? A riqueza a nível científico dos Comissários e das suas equipas, que faziam com que muitas das discussões decorressem em esferas muito elevadas e conceptuais do conhecimento. Foi um grande choque para mim. Mas foi também uma forma de perceber a dimensão e significado do relatório que esta Comissão se propõe a escrever. Que conselhos darias a outros internos que gostassem de ter uma experiência semelhante? O Lancet tem criado várias Comissões sobre variadíssimos temas. Algumas abrem posições de investigador a tempo inteiro – é questão de ir ficando atento. Senão, também há a possibilidade de integrar a equipa de investigação de algum dos comissários, ou oferecer-se para contribuir de alguma forma. O melhor será entrar em contacto com o responsável pela Comissão e perceber quais são as possibilidades de colaboração.
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