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Juan Rachadell Instituição/Conferência/Encontro, Cidade e País 10th World Health Summit, 14 a 16 de Outubro de 2018, Berlim, Alemanha. Como foi o processo de candidatura? Recebi email a anunciar o WHS 2018 por ter participado no WHS Regional Meeting em Coimbra (18 e 19 de Abril de 2018). O evento também foi divulgado nas mailing lists da FMUL e do hospital onde me encontrava a fazer o ano comum. A inscrição é feita através do site da WHS (www.worldhealthsummit.org). Existem reduções no preço para estudantes e para inscrições com mais antecedência. Achas que foi uma experiência enriquecedora a nível profissional? Quais as maiores Aprendizagens? O evento focou-se em 6 tópicos principais: Pandemic Preparedness; The Sustainable Development Goals: Health in All Policies; Access to Essential Medicines; Strengthening Health Systems; Antimicrobial Resistance;The Digital Healthcare Revolution. A cada dado momento ocorriam 4 ou 5 sessões diferentes em simultâneo que variavam entre palestras, painéis de discussão e workshops mais informais; tive oportunidade de aprender sobre tópicos muito variados: HIV e Tuberculose, novas tecnologias na área da saúde, liderança e empreendedorismo, value based healthcare, global health, até mesmo investigação médica no espaço, e muitos outros. A maior dificuldade foi decidir em qual das sessões entrar! Considero que foi uma experiência muito enriquecedora profissionalmente, sobretudo graças à diversidade dos participantes e palestrantes presentes. O evento juntou pessoas de mais de 100 nacionalidades e de áreas muito variadas (medicina, indústria farmacêutica, investigação, engenharia, política, entre outras). Esta diversidade, aliada aos vários momentos de networking proporcionados ao longo dos 3 dias, criou o ambiente perfeito para conhecer novas pessoas, novas ideias e novos projetos. O segundo dia do evento terminou com a World Health Summit Night, com um ambiente de festa mais descontraído. O terceiro e último dia do congresso terminou em grande com a World Health Summit & Grand Challenges Annual Meeting Joint Plenary Session, que incluiu palestrantes como a Angela Merkel, o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus e o Bill Gates. Tiveste oportunidade para conhecer melhor outros colegas e a cidade onde decorreu o evento? Tive a sorte de encontrar muitos colegas portugueses, internos de saúde pública, e de contar com a companhia deles ao longo do evento. Como o congresso incluiu jantar todos os dias e no segundo e terceiro dias teve eventos que se prolongaram até tarde, acabei por não ter tempo de visitar a cidade. O que achaste da cidade? Apesar de não ter conseguido visitar a cidade, por aquilo que vi no caminho até ao local de congresso e pelas recomendações que me fizeram, parece-me um sítio cheio de potencial e com muitos pontos turísticos para visitar. O que mais te marcou nesta experiência? O companheirismo. Os internos de saúde pública que conheci durante o evento foram espectaculares e uma excelente companhia durante os vários dias. Tive oportunidade de conhecer não só portugueses como pessoas da Inglaterra, de Espanha, da Holanda e do Malawi. Marcou-me o quão à vontade os participantes estavam para conversar e trocar experiências. Foi muito enriquecedor poder partilhar esses dias com pessoas de realidades tão diferentes. Que conselhos darias a outros internos que gostassem de ter uma experiência semelhante? Estejam atentos ao site do evento para se poderem inscrever com antecedência. O WHS ocorre anualmente em Berlim no mês de Outubro, mas o WHS Regional Meeting, que geralmente é em Abril, é num local diferente todos os anos, o que dá a hipótese de conhecer outros países e realidades muito variadas. Recomendo definitivamente ambos os eventos.
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