4/12/2023 0 Comentários JOSÉ CHEN @ Barcelona Science and Technology Diplomacy Hub (SciTech Hub), Barcelona, Espanha E OCDE, Paris, França (remoto) - 2023Nome José Chen Experiência Estágio de Consultoria na SciTech DiploHub e OCDE Instituições, Cidade e País Barcelona Science and Technology Diplomacy Hub (SciTech Hub), Barcelona, Espanha OCDE, Paris, França (remoto) Como soubeste da existência destas oportunidades?
SciTech DiploHub: Curiosamente, foi através da newsletter da Planetary Health Alliance. OCDE: Conhecimento da oportunidade e candidatura através da plataforma específica da organização - Taleo Como foi o processo de candidatura? Havia oportunidades de financiamento? SciTech DiploHub: A candidatura foi por email. OCDE: Candidatura feita através da plataforma dedicada. Em ambos os casos, foi marcada entrevista online. Para a SciTech DiploHub, não houve qualquer financiamento, mas essa informação já tinha sido veiculada. Para a OCDE, o processo requereu que estivesse inscrito como estudante. Foi assinado contrato e enviado material informático da OCDE. Fornecia ajudas de custo a estagiários. Em que consistiam os projetos? Que atividades incluiam? Quais foram as tuas funções? Na SciTech DiploHub, fiquei responsável por duas atividades principais:
Adicionalmente, forneceram uma formação inicial para dotar os estagiários de conhecimento básico sobre diplomacia científica. Na OCDE, tive um único projeto: alterações climáticas e saúde, mais precisamente a pegada carbónica dos sistemas de saúde. O meu trabalho principal foi a preparação de um relatório para os membros da OCDE, reunindo a evidência existente sobre metodologias de determinação da pegada carbónica neste contexto específico. Achas que foram experiências enriquecedoras a nível profissional? Quais as maiores aprendizagens? Ambas as experiências foram enriquecedoras. O estágio em Barcelona permitiu-me perceber como a área da saúde é negociada no contexto da ciência, e a sua interligação com as várias áreas científicas, como educação, ambiente e biotecnologia, assim como inteligência artificial. Foi também interessante perceber as áreas de trabalho na área de saúde que constituem uma lacuna para diplomatas, e investir em construir programas de formação que permitem colmatar essas mesmas falhas. Adicionalmente, foi interessante detetar aspetos em que a diplomacia científica poderia melhorar, como a monitorização e avaliação de impacto. Por outro lado, o estágio na OCDE permitiu contribuir para um relatório que servirá de base na definição do rumo que a OCDE irá tomar relativamente à determinação da pegada carbónica dos sistemas de saúde. Em ambos os casos, foi necessário muito trabalho para realizar um diagnóstico de situação compreensivo, e que permita traduzir rapidamente em projetos que colmatar as falhas encontradas. Tiveste oportunidade para conhecer melhor outros colegas e a cidade onde decorreu o estágio? O que achaste do país/cidade/local/organização? Sim, a SciTech DiploHub era constituída por uma equipa jovem de várias áreas, incluindo relações internacionais, marketing e antropologia. Esta multidisciplinaridade é bastante importante para que esteja exposto a diferentes perspetivas e outros conhecimentos. Na OCDE, trabalhei com Policy Analysts e outros estagiários, o que permitiu perceber como funcionava a estrutura e compreender a necessidade de expandir o trabalho na área das alterações climáticas e saúde. Por outro lado, Barcelona é uma cidade que apresenta uma oferta cultural bastante extensa, aberta a diferentes expressões culturais. Recomendo vivamente! O que mais te marcou nesta experiência? A possibilidade de trabalhar em áreas fora da zona de conforto e pouco exploradas por médicos de saúde pública. Eu era o único estagiário da área da saúde na organização, o único que, de facto, vinha de áreas científicas. Porém, não só aprendi eu, como as pessoas da organização para as quais trabalhei. Com estas experiências, fortaleci o meu conhecimento sobre relações internacionais, comunicação e negociação, soft skills importantes em negociação e argumentação. Foi também enriquecedor a possibilidade de compreender o papel dos processos de negociação e o potencial do impacto da diplomacia em saúde. Por outro lado, é importante para um médico de saúde pública perceber como orientar a evidência para políticas de saúde robustas, mas também como traduzir a evidência para os legisladores. Por isso, estas duas experiências foram cruciais para mim. Que conselhos darias a outros internos que gostassem de ter uma experiência semelhante? Tenham a coragem de se expor a diferentes contextos, de explorar diferentes áreas e de adquirir ferramentas que permitam que tenham um maior impacto na saúde das nossas populações. Outras páginas relevantes: SciTech DiploHub: https://www.scitechdiplohub.org/ OCDE Taleo: https://oecd.taleo.net/careersection/ext/joblist.ftl
0 Comentários
Deixe uma resposta. |
Histórico
Janeiro 2024
CategoriasTudo Constança Carvalho Diogo Martins Gisela Leiras Guilherme Duarte João Mota João Pedro Vieira Maria Moitinho De Almeida Marta Lemos Miguel Marques Paulo Luís |
Contactos
Email
[email protected] |
Twitter
twitter.com/saudemaispubli1 |
Instagram
instagram.com/saudemaispublica |