Parte da equipa de implementação do projeto "Intervenção para o controlo da celulite necrotizante em São Tomé e Príncipe"
Nome Joana Vidal Castro Instituição/Conferência/Encontro, Cidade e País Projeto “Intervenção para o controlo da celulite necrotizante em São Tomé e Príncipe”, São Tomé, São Tomé e Príncipe. Como foi o processo de candidatura? Estava a realizar o Curso de Especialização em Saúde Pública (CESP) no Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) e surgiu a oportunidade de realizar o meu trabalho de investigação sobre o tema celulite necrotizante em São Tomé. A incorporação no Projeto “Intervenção para o controlo da celulite necrotizante em São Tomé e Príncipe”, com o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, IP., um projeto mais amplo com diversos parceiros técnicos (DGS, IGC, IHMT, INSA), surgiu no âmbito da Cooperação entre Portugal e São Tomé e Príncipe, e ocorreu um pouco mais tarde quando já tinha terminado o CESP e estava no início do estágio de investigação. Achas que foi uma experiência enriquecedora a nível profissional? Quais as maiores aprendizagens? Sem dúvida, foi uma experiência muito enriquecedora. Perseverança e empenho são fundamentais para conseguir atingir os objetivos a que nos propomos, principalmente em contextos menos familiares. E leve leve, lema do país e ritmo da vida quotidiana são tomense – as coisas acontecem, apesar de nem sempre ao ritmo que desejamos. Tiveste oportunidade para conhecer melhor outros colegas e a cidade onde decorreu o evento? Bem a primeira parte da pergunta não se adequa muito bem. Não conheci nenhum médico interno de saúde pública, mas tive oportunidade de conhecer muitos profissionais que trabalham em saúde pública. Quanto a conhecer a cidade, viver durante 2 meses numa cidade diferente sem dúvida que permite ficar a conhecer melhor a realidade e cultura local. O trabalho que desenvolvi também me permitiu conhecer o resto do país, quer as unidades de saúde espalhadas pela ilha quer algumas comunidades mais remotas. E ao fim-de-semana aproveitei para conhecer as praias e paisagens naturais magníficas que o país tem. O que achaste da cidade? Gostei muito. É uma mistura de arquitetura colonial e construções mais modernas, espalhada entre 2 baías de mar e rodeada de vegetação de um verde vibrante, com clima tropical, que vibra ao ritmo da passagem constante de motoqueiros e de música africana. No resto do país há várias paisagens naturais magníficas que valem a pena conhecer, das quais destaco a Lagoa Azul e a cascata de S. Nicolau. As visitas às roças de café ou cacau são também experiências únicas, e que permitem aprofundar a história do sistema de saúde de São Tomé ao percorrer os corredores dos seus antigos hospitais. O que mais te marcou nesta experiência? A simplicidade das pessoas e a sensação de que se consegue facilmente fazer a diferença com poucos recursos. Que conselhos darias a outros internos que gostassem de ter uma experiência semelhante? Aproveitem e não pensem duas vezes antes de embarcarem numa aventura semelhante. São oportunidades únicas, muito enriquecedoras e que nos ajudam a crescer e desenvolver quer como profissional e quer como pessoa.
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