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Internos Pelo Mundo

6/4/2021 0 Comentários

Diogo Viana @ National Cancer Centre Japan (NCCJ), Tóquio, Japão; março-maio de 2020

Ano de internato
3º ano de internato

Como foi o processo de candidatura?
No fundo, foi uma “candidatura” por uma via informal. O Professor Henrique Barros, na sua condição de Presidente da Associação Internacional de Epidemiologia, contactou a professora e investigadora Manami Inoue, que pertence a esta mesma Associação.  Esta é Conselheira Regional para o Pacífico Ocidental,  e acabou por se tornar a minha orientadora de estágio. No e-mail para a Prof.ª Manami Inoue, o Prof. Henrique Barros descreveu as condições em que eu desejava fazer o estágio (3 meses de duração, não remunerado) e perguntou se aceitavam internos estrangeiros. Ela aceitou-me praticamente de imediato. Parece que quem tem boca vai a Tóquio.
A partir daí, tive apenas de proceder às formalidades habituais: enviar currículo e carta de recomendação, e preencher uns documentos que o National Cancer Centre (NCCJ) exige a todos os profissionais que lá fazem estágios, comprometendo-me a cumprir a lei japonesa, a não matar ninguém (é algo também dirigido a estágios clínicos), e a não levar a cabo outro tipo de ações igualmente reprováveis (curiosamente também não me era permitido usar calças de ganga dentro das instalações – tudo requisitos da mais exímia sensatez, como podem atestar).

Quais foram as tuas funções?
Eu tive um papel essencialmente de observador. O meu intuito com o estágio era perceber de que forma o Japão, como sociedade, se organizou para combater a epidemia de suicídios que assolou o país no final da década de 90.
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Figura 1: Número absoluto de suicídios no Japão entre 1978 e 2017, por sexo.
Como se pode ver pelo gráfico acima, para além de este ter sido um fenómeno quase apenas circunscrito aos homens, conseguimos ver um resultado preponderante das medidas adotadas a partir do início da década passada (sim, já estamos nos anos ’20 do presente século, pessoal). Como irei desenvolver o Estágio de Intervenção na área da prevenção do suicídio, o Japão pareceu-me o lugar ideal para aprender essa arte.
Apesar de o National Cancer Centre ser, como o nome indica, um centro dedicado à investigação de doenças oncológicas, há lá investigadores psiquiatras cuja pesquisa se foca no risco de suicídio em doentes oncológicos. Indivíduos como o Professor Tosuke Uchitomi e Yukata Matsuoka, que me disponibilizaram literatura sobre o assunto e me puseram em contacto com o Japan Support Centre for Suicide Countermeasures, que tive a oportunidade de visitar.
Isto tudo, claro está, nas semanas que precederam a implementação do Estado de Emergência no Japão, decorrente da pandemia de COVID-19 que atravessámos durante todo o meu estágio e que acabou, infelizmente, por ditar o fim do mesmo.

Apesar disso, tive oportunidade, ainda antes do confinamento, de apresentar aos colegas o modo de funcionamento do Serviço Nacional de Saúde português, e, em maio, a forma como Portugal tinha lidado com a pandemia.

Achas que foi uma experiência enriquecedora a nível profissional? Quais as maiores aprendizagens?
Bem, na verdade foi uma experiência de apenas 3 semanas, durante as quais estive maioritariamente a marcar reuniões e encontros com entidades e/ou peritos na área da suicidologia japonesa que acabaram por não se concretizar. 
A única visita que fiz foi a que já referi acima, ao Japan Support Centre for Suicide Countermeasures. Considero que essa visita em particular foi sobejamente enriquecedora, apesar de ter durado apenas uma manhã. 
Este centro foi inaugurado a 1 de abril de 2016, na sequência da revisão da Lei Básica de Contramedidas para o Suicídio. A filosofia de base desta lei é a seguinte: “Todos nós devemos ser valorizados como seres humanos e ser capazes de viver com propósito e esperança no futuro, alicerçados num entusiasmo pela vida”.  
É sua missão criar e providenciar evidência para que os parceiros possam trabalhar em conjunto e de forma multidisciplinar, implementando o ciclo PDCA (plan-do-check-act – figura 2) à prevenção do suicídio, bem como reforçar os mecanismos que dão apoio às medidas de base comunitária.
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Figura 2: PDCA em vigor no JSSC.
 O último intuito deste centro será o de “criar uma sociedade na qual ninguém seja levado a tirar a própria vida”.
Em termos conceptuais, a grande transição após a implementação da Lei Básica de Contramedidas para o Suicídio de 2006 foi passar a ver-se este como um problema social, ao invés de meramente pessoal. Esta mudança deu-se no seguimento do relatório de um Grupo Consultivo em 2004, frisando a ausência de medidas socioeconómicas como um fator de insucesso das políticas implementadas até então.
O foco das ações preventivas passou também a ser o nível local, sendo imputada às câmaras municipais a responsabilidade de elaboração de programas locais de prevenção do suicídio, ficando o governo central responsável por providenciar dados 
epidemiológicos sobre o fenómeno e pacotes de contramedidas gerais a serem adaptadas a cada contexto pelas autoridades locais. 

Tiveste oportunidade para conhecer melhor outros colegas e a cidade onde decorreu o estágio? O que achaste do Japão?
No que toca a outros colegas acabei por não conhecer muita gente, tanto devido à pandemia como ao facto de os japoneses não serem pessoas muito dadas (ou talvez eu fosse alguém excecionalmente desinteressante, o que também não é de excluir). 
O Japão, por seu lado, revelou-se um país extremamente organizado, com uma sociedade vertical e rigidamente hierárquica, na qual o respeito pelos superiores e mais velhos é a pedra basilar de qualquer interação social. A própria língua tem essa característica plasmada, havendo verbos diferentes com o mesmo significado, mas que se devem usar conforme a posição da pessoa com quem conversamos. Usar o verbo dar (“ataeru”), enquanto aceitável quando me dirijo a um amigo, seria completamente inadmissível se me dirigisse, por exemplo, à Dr.ª Graça Freitas (ao dirigir-me a alguém superior devo usar a expressão “sashiageru”, que expressa humildade da minha parte). Mesmo a própria conjugação verbal (Ex.: “Eu vou” – “ore wa iku” no informal vs. “watakushi wa ikimasu” no formal) muda completamente de acordo com os contextos. É como se houvesse vários dialetos diferentes dentro da mesma língua.
Apesar de ter já uma noção rudimentar acerca da cultura japonesa, 3 meses não são de todo suficientes para a apreender no seu todo, nem pouco mais ou menos. Este é um país muito antigo (o Império do Japão ter-se-á unificado em meados do século VIII), e que evoluiu durante mais de um milénio livre de influências ocidentais (só no dealbar da Era Meiji, no século XIX, é que o Japão passou a olhar para a Europa e os EUA como exemplos a imitar). Assim, seriam precisas décadas a viver num local tão exótico para poder falar sobre ele com propriedade. De qualquer forma, e como muitos de vocês sabem, é um lugar que vale totalmente a pena visitar e que certamente não vos irá desiludir.
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Figura 3: Estátua de um Espírito de Raposa Guardiã num Templo Xitoísta.
O que mais te marcou nesta experiência?
Infelizmente, terei de escolher a vivência da pandemia, que se abateu sobre todo o mundo precisamente por volta da altura em que aterrava em solo nipónico. Após a declaração do Estado de Emergência foi-nos pedido que ficássemos em casa, e mantive-me em relativo confinamento durante o restante mês de março e praticamente todo o mês de abril. 
Em maio, já se podia viajar, mas no NCCJ só se começou a voltar à normalidade a partir de meados desse mês, altura em que fiz a minha segunda apresentação. 
Também devido à pandemia só consegui sair do país em meados de junho ao invés de em finais de maio, como estava inicialmente planeado, devido a voos que estavam consistentemente a ser adiados ou cancelados.

Que conselhos darias a outros internos que gostassem de ter uma experiência semelhante?
Just do it.
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