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Internos Pelo Mundo

8/7/2020 0 Comments

João Mota @ACES Baixo Mondego, em tempos de covid-19

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1. Ano de Internato

4º ano de internato.

2. Quais as principais tarefas que desempenhaste desde o início da pandemia COVID-19 em Portugal?

A principal atribuição desempenhei-a em conjunto com a colega interna Carolina Torres e que era ser ponto focal entre a Unidade de Saúde Pública (USP) do ACES do Baixo Mondego e o Departamento de Saúde Pública (DSP) da ARS do Centro. Esta função implicou, numa fase inicial, a comunicação diária de dados de identificação de casos e vigilâncias, que era fundamental para cruzar casos e contactantes e identificar linhas de transmissão activas. Nas fases posteriores, passou a ser uma via de comunicação bilateral e frequentemente fonte de identificação de novos casos, articulação entre ACES da ARS ou entre outras ARS. Para além disso, desempenhámos ainda a função de pontos de articulação dentro da USP.
Assim, de forma permanente, diária e sem folgas, era necessário verificar novos casos através das várias fontes de informação (contactos diretos, resultados de análises laboratoriais de hospitais públicos e de laboratórios privados, SINAVEmed/lab, listas da LAM e, posteriormente, WOWCOVID e TraceCOVID), distribuí-los (embora o nosso ACES abranja 10 concelhos, cerca de 60% dos casos foram em Coimbra, tornando-se impossível aos médicos de Saúde Pública deste concelho investiga-los a todos), reportar esses casos à coordenação da USP e ao DSP, requisitar e reportar informação sobre as vigilâncias e casos para completar em base de dados própria, verificar o estado de recuperação ou óbito de casos activos, reencaminhar casos que se verificou não terem ligação epidemiológica na área do ACES, e vários pedidos extraordinários que passavam invariavelmente por acesso aos dados (listas para autoridades policiais, requisições de exames em lares, verificar quem está responsável por um processo específico, etc). Estas tarefas, embora relativamente simples nos seus processos foram dificultadas, na fase mais crítica, pelo volume das mesmas acrescida ao acumular de vigilâncias, assim como pela relativa falta de profissionais médicos (especialistas e internos) na unidade, o que levou a alguma sobrecarga.
Para além disso desenhei (em colaboração) o plano de contingência COVID-19 do centro de saúde de São Julião da Figueira da Foz, adaptei material informativo COVID-19 para migrantes e para elos de ligação que prestam apoio a migrantes (no âmbito do estágio/projecto de intervenção, antes de haver casos no ACES) e, como todos, fiz seguimento de casos, contactos de caso e contactos suspeitos.
 
3. Que reflexões fazes relativamente à importância desta experiência no teu internato?

Para um interno de Saúde Pública, a experiência de trabalhar durante um período de pandemia é uma oportunidade para não só ver um ambiente de trabalho mais dinâmico como para também fazer por imprimir essa dinâmica na unidade, permitindo assim conjugar a capacidade técnica com a capacidade de trabalho. O usufruto foi mais proveitoso por estar nesta fase do internato uma vez que permitiu pôr em prática muito do até agora aprendido, embora tenha sido e continue a ser uma enorme fonte de aprendizagem, ainda que de forma muito intensa e concentrada. Isto inclui ainda o ponto-de-vista interpessoal e de gestão das relações de trabalho, fundamentais à prática médica e da Saúde Pública, que resultaram de um trabalho de equipa e de gestão e divisão de tarefas, concorrentes a um objectivo claro e comum entre todos.
Assim, embora a aplicação de conhecimento tenha sido uma boa ferramenta de validação do mesmo, diria que a experiência foi mais enriquecedora de um ponto de vista intangível e da esfera das competências do que propriamente do ponto de vista formal do programa do internato. Ter acompanhado e participado activamente na gestão da epidemia nos nossos ACES será um carimbo indelével da nossa experiência de internato e uma referência fundamental para os eventos futuros.


4. Que impacto teve a pandemia da COVID-19 na tua prática local?  

De março a maio estive a trabalhar na sede da USP em Coimbra, ao invés do meu local habitual, na Figueira da Foz. Assim, pude trabalhar de forma dedicada e exclusiva na actividade COVID-19, tendo havido (como sabeis) suspensão das actividades não-essenciais nas unidades e dos estágios dos internatos.
Assim, entre março e maio terei cumprido o meu estágio opcional, estando agora (junho e julho) a retomar os dois meses finais do meu estágio de intervenção. Tendo o tema abordado nesse estágio alguma implicação na pandemia (acesso à saúde por cidadãos estrangeiros), havia uma necessidade em explorar que impacto teve a pandemia nesta população específica e neste problema específico. Em termos de impacto directo implicou assim um novo diagnóstico, e uma ligeira reformulação de objetivos, ajuste das estratégias e metas para que vão de encontro aos problemas encontrados.


5. Que vantagens poderá ter está pandemia em atividades que venhas a desempenhar como futuro Médico Especialista em Saúde Pública?

Especialmente numa altura em que a situação está ainda longe de estar resolvida (para além das crises vindouras de um futuro mais ou menos imediato) será um ponto de referência inexorável. Se não vejamos que contempla facilmente várias das 10 Funções Essenciais da Saúde Pública e as que não contempla directamente acabam por ser contempladas de forma indirecta, pelos determinantes que para ela influem.
Há ainda três aspetos que quero destacar. Um é a importância dos dados, em particular os seus significados e fontes. Estas diferenças qualitativas interferiram diariamente na medição do risco, no planeamento em saúde e consequentemente nas acções a tomar na unidade. Demonstrou-se ainda de forma clara que quando a comunicação de risco é efectiva e o problema é suficientemente transcendente torna-se possível alterar comportamentos (com maior ou menor grau de intervenção em literacia associado), uma das tarefas mais difíceis e morosas em Saúde Pública. Finalmente, e infelizmente, senti a relevância dada à Saúde Pública pela administração em saúde numa época de pandemia. Com tristeza se vê que nem no maior momento de visibilidade se conseguiram resolver os problemas crónicos da especialidade ou, no limite, sentir respeito pelo nosso trabalho quando comparado com determinadas especialidades. Um mau presságio para o futuro como especialista.
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