Notícias |
Foi confirmado o primeiro caso humano de Varíola dos Macacos, no Reino Unido. O doente em causa reside na Nigéria, país onde se pensa que tenha contraído a doença, antes da viagem para o Reino Unido. Como medida preventiva, os contactos próximos do doente (quer laborais, quer contactos a bordo do voo em que o doente embarcou) serão contactados pelas autoridades de saúde por forma a serem informados acerca de sinais de alarme.
A infeção, rara, tem baixa de infecciosidade entre humanos e provoca um quadro clínico geralmente autolimitado. A sintomatologia inicial inclui febre, cefaleias, mialgias, dorsalgia, linfadenopatia, arrepios e astenia. Poder-se-á ainda desenvolver um exantema papulovesicular, tipicamente com desenvolvimento cefalocaudal, com lesões em diferentes estadios (vesículas, pústulas e cicatrizes). Para mais informações, clica aqui.
0 Comentários
Um estudo dinamarquês publicado recentemente na BMJ aponta para uma associação entre um risco cardiovascular aumentado e a utilização de diclofenac, quando comparado com placebo e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINE’s), como o ibuprofeno.
A associação entre o uso de AINE’s e eventos cardiovasculares era já conhecida da comunidade científica, mas este novo estudo aponta para um risco acrescido com o uso deste medicamento em particular. A equipa de investigação registou maiores incidências de flutter, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e enfarte. Estes achados surgiram tanto em homens como em mulheres de todas as idades, e mesmo quando baixas doses do fármaco eram usadas. Os investigadores, apesar de não desencorajarem o seu uso, advertem que não há razões para se iniciar tratamento com diclofenac antes de se terem tentado outros AINE’s. No seguimento do estudo a longo prazo levado a cabo pela OMS com o objectivo de avaliar a evolução da actividade física na população mundial, foram publicados os dados mais recentes, relativamente ao ano de 2016. Neste fase do trabalho, deparou-se que mais de um quarto da população mundial leva a cabo actividade física considerada insuficiente, valores esses superiores aos últimos disponibilizados, de 2010. No que diz respeito a Portugal, entre 30-39.9% dos homens têm níveis insatisfatórios de atividade física, valor esse que aumenta para 40-49,9% nas mulheres. Perante estes valores, a OMS vê-se em risco do não cumprimento do objectivo proposto de redução em 10% de inactividade física em 2025, objectivo esse enquadrado nos nove objectivos globais de melhoria da prevenção e tratamento de doenças não contagiosas. Um novo artigo publicado na Nature Human Behaviour aponta para as limitações de reprodutibilidade de artigos científicos na área da psicologia. 21 estudos experimentais na área das ciências sociais publicados nas revistas Nature e Science entre 2010 e 2015 foram replicados. As replicações foram elaboradas com amostras cerca de 5x maiores que as amostras originais e em colaboração com os autores originais. Do total de artigos replicados, apenas 13 (62%) demonstraram resultados concordantes com os artigos originais. Inclusivamente, houve acordo entre os artigos que a comunidade cientifica acreditava serem replicáveis e os que efetivamente foram. Esta investigação deve-nos deixar alerta para as questões da qualidade cientifica. A reprodutibilidade sempre foi uma das pedras basilares da ciência e que reflete a qualidade da produção cientifica publicada. |
categorias
Tudo Acordos E Parcerias Aplicações Autoridade De Saúde Doenças Não Transmissíveis Doenças Transmissíveis Doenças Tropicais Epidemiologia Especialidade Farmacologia Gestão Em Saúde Gestão Em Saúde Internato Investigação Normas DGS Obesidade OMS Prémios Projectos De Interesse Resistência Antimicrobiana Resistência Antimicrobiana Saúde Global Saúde Mental Saúde Mental Saúde Oral Saúde Oral Saúde Sazonal Saúde Sazonal SICAD Sistemas De Saúde Tecnologias Em Saúde Tecnologias Em Saúde Vacinação Vacinação histórico de notícias
Outubro 2023
|
Contactos
Email
newsletter.cmisp@gmail.com |
Twitter
twitter.com/saudemaispubli1 |
Instagram
instagram.com/saudemaispublica |