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No âmbito do Plano da Saúde Sazonal, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), lançou no dia 11 de julho uma campanha de sensibilização para o consumo nocivo de álcool nas diversas situações que caraterizam atividades de descontração que ocorrem principalmente no verão. A campanha “O que vai beber?”, composta por vários cartazes, tem como objectivo uma maior consciencialização e responsabilização do indivíduo nas tomadas de decisão relativamente ao consumo de bebidas alcoólicas.
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O Global Peace Index (GPI), publicado pelo Institute for Economics and Peace, reflecte uma análise abrangente do estado da paz no mundo. Os resultados de 2017 mostram que o mundo se tornou um lugar mais pacífico no último ano. Contudo, quando analisada a última década, verifica-se um mundo significativamente menos pacífico com um grande aumento na "desigualdade da paz”. A Europa continua a ser a região mais pacífica do mundo, com oito dos dez países mais pacíficos provenientes desta região. No entanto, enquanto 21 dos 34 países melhoraram, o balanço médio da paz não mudou notavelmente, devido à deterioração substancial na Turquia, ao impacto dos ataques terroristas na Bélgica e França e à deterioração das relações entre a Rússia e seus vizinhos nórdicos. As maiores deteriorações regionais de pontuação ocorreram na América do Norte, seguidas da África subsariana, do Médio Oriente e do norte de África. A pontuação da América do Norte deteriorou-se à custa dos EUA que pioraram a sua performance em vários indicadores: a taxa de homicídios, o nível de criminalidade percebida na sociedade e a intensidade do conflito interno organizado. O indicador com maior melhoria foi o número, a duração e o papel nos conflitos externos, dado que muitos países terminaram as suas campanhas militares no Iraque e no Afeganistão. A Islândia continua a ser o país mais pacífico do mundo, posição que ocupa desde 2008. No top 5 de países mais pacíficos do mundo juntam-se ainda Nova Zelândia, Portugal, Áustria e Dinamarca. Na parte inferior do índice, a Síria continua a ser o país menos pacífico do mundo, seguido do Afeganistão, do Iraque, do Sudão do Sul e do Iémen. Para ler o relatório acede ao link. A OMS emitiu, no passado dia 7 julho, um alerta sobre a disseminação de estirpes de gonorreia resistentes a antibióticos. Os dados de 77 países mostram que a resistência aos antibióticos está a tornar a gonorreia, uma infecção sexualmente transmissível comum, muito difícil e às vezes impossível de tratar. Dados do Global Gonococcal Antimicrobial Surveillance Programme da OMS, programa que monitoriza as tendências de resistência a antimicrobianos da gonorreia, demonstram a existência de resistências, a nível global, à ciprofloxacina, o aumento de resistências à azitromicina e a emergência de resistências à atual terapêutica de última linha, as cefalosporinas de largo espectro. Em 2016 e devido à emergência destas resistências, a OMS publicou novas recomendações sobre o tratamento da gonorreia que podes consultar aqui. A pouca atractividade do desenvolvimento de novas moléculas terapêuticas – dados os curtos períodos de tratamento e o surgimento de resistências - para as companhias farmacêuticas e a existência de apenas 3 novos antibióticos em desenvolvimento fazem antever um futuro difícil no tratamento das estirpes gonorreia resistentes a antimicrobianos. Lê o alerta na íntegra neste link e mantém-te a par desta problemática. A 24 de Junho de 2017, a OMS anunciou que o surto de cólera no Iémen teria ultrapassado os 200 000 casos suspeitos e 1300 mortos em consequência do que apelidaram "o pior surto de cólera no mundo". Lê a declaração oficial da WHO aqui: http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2017/Cholera-Yemen/en/ Com este novo ano chegou também uma lufada de ar fresco à Saúde Pública portuguesa. No passado dia 23 de Maio assistimos à formação de 15 novos especialistas. A equipa da Saúde+Pública gostaria assim de congratular a Ana Andrade, a Ana Gomes, o António Martins, o António Oliveira, o Armindo Queza, a Bárbara Aguiar, a Fátima Silva, o Gonçalo Augusto, o Hugo Monteiro, a Joana Cordeiro, o João Valente, o Juan Rosete, a Lina Perfeito, a Rita Machado, e a Tatiana Bizgu pelo percurso percorrido até aqui, e desejar-lhes as maiores felicidades para a etapa que se segue. Que possam todos contribuir para um Portugal mais saudável. Gostaríamos também de dar as boas- -vindas a todos os jovens médicos que no passado mês de Junho escolheram enveredar pelo Internato de Formação Específica em Saúde Pública. Ansiamos pelo vosso dinamismo e jovialidade. Um muito bom trabalho para todos e um caminho cheio de sucesso! A epidemia de sarampo que começou em fevereiro de 2017 está hoje, dia 5 julho 2017, considera controlada. Tendo decorrido, desde o último caso (10 de maio), mais de dois períodos de incubação da doença sem novos casos a registar, foi hoje emitida uma declaração pública do Diretor Geral da Saúde, Francisco George, em parceria com o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Fernando Almeida, a declarar o fim de atividade epidémica do sarampo em Portugal. A mesma declaração reconhece o empenho de todos no controlo desta epidemia e relembra que os surtos de sarampo continuam a ocorrer na Europa, pelo que todos devemos manter o nível de alerta elevado. Salienta-se que o cumprimento do Programa Nacional de Vacinação 2017 é fundamental para evitar a transmissão das doenças alvo do mesmo, como o sarampo. Para ler a declaração pública na íntegra clica neste link. 4/7/2017 0 Comentários Cursos WHOA OpenWHO é uma nova plataforma online da Organização Mundial de Saúde para a partilha e aquisição de conhecimentos. A oferta educacional centra-se na preparação de emergências em saúde (i.e. resposta a epidemias, pandemias e outras situações críticas) . Existem vários cursos disponíveis, de inscrição gratuita, que podem ser consultados através desta página. |
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