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Internos Pelo Mundo

11/10/2017 0 Comments

Guilherme Duarte @ Resposta à epidemia de Febre Amarela em Angola, 2016

Imagem
Nome
Guilherme Duarte (ACeS Amadora - médico interno do 4º ano)

Instituição/Conferência/Encontro, Cidade e País
GOARN (Global Outbreak Alert & Response Network) - Resposta à Epidemia de Febre Amarela, Angola 2016

Como foi o processo de candidatura?
A oportunidade de integrar a equipa da OMS em Angola surgiu através da GOARN (que integrou parceiros como a OMS​,​ MSF, o CDC, o Min. Saúde Angolano e a UNICEF), e de uma oportunidade de missão no terreno divulgada pelo EPIET. Concorri e fui escolhido.​

Quais foram as tuas funções?
Essencialmente as de epidemiologista de campo. Tive a oportunidade (e a sorte) de poder estar metade do meu tempo junto da equipa que coordenava a resposta a nível nacional (em Luanda conjuntamente com o Ministério), sendo depois destacado para a província de Benguela para fazer trabalho de campo per se. 

Fiz um pouco de tudo, desde procura ativa de casos seguindo protocolos de vigilância local; visita a instituições de saúde e postos de vacinação para auditoria e formação; elaboração de relatórios; recolha, análise e compilação de dados em ambos os níveis; formação de profissionais de saúde; consultoria e apoio num estudo que o CDC estava a realizar com o programa de treino de campo de epidemiologistas em Angola; até à participação nas reuniões técnicas e ministeriais da equipa. Foram 4 semanas muito intensas!


Como descreverias a realidade relativa ao acesso a cuidados de saúde das comunidades por onde passaste?
É uma realidade muito desafiante​​. O exemplo mais caricato que posso dar foi deparar-me com serviços de urgência na província assegurados por assistentes de enfermagem (com educação formal de 7 anos...), a falta constante de vacinas contra a raiva e em pleno surto ​local ​de raiva​ (Benguela)​, ou ​o relato de um falecimento por enfarte de um ​técnico da OMS ​que tinha ido ​deslocado ​para uma localidade ​onde ficou a cerca de 700km de distância da unidade de saúde mais próxima, capacitada para responder a eventos cardiovasculares...Mas mais grave, foi perceber o impacto gigante dos determinantes sociais, com maior parte da população a viver em condições higieno-sanitárias muito deficientes - condições estas que também facilitaram a propagação e mortalidade do surto de febre amarela. 

​
O que mais te marcou a nível profissional? E a nível pessoal?
Não consigo exactamente separar as duas vertentes, mas posso dizer que um marco grande foi sentir que pequenas ações dirigidas, parte do quotidiano e funções que pareceriam insignificantes em Portugal tinham um impacto enorme e visível na melhoria do sistema em Angola. O ambiente de trabalhar numa equipa multidisciplinar, internacional e coordenada foi inesquecível especialmente num contexto adverso e trabalhar ao lado de referências em Saúde Pública e em emergências foi muito entusiasmante tendo em conta o progresso que levou a que se tivesse contido o surto. Não posso ainda deixar de referir que senti sempre que a minha (nossa) formação me permitiu sempre estar a par de consultores, técnicos e expertsinternacionais deslocados para aquela resposta. 

Tiveste oportunidade para conhecer melhor outros colegas e a cidade onde estiveste? O que achaste da cidade?
Fiquei muito satisfeito pelo espírito de camaradagem vivido e tive a oportunidade de conhecer muitos e bons colegas, alguns dos quais mantenho contacto. A título de exemplo, foi muito gratificante ter recebido há uns meses o convite do diretor clínico do Hospital de Benguela para a reunião científica daquele hospital.
Entre funções tive oportunidade claro para conhecer alguns dos locais, não em ritmo de turista mas tendo sido no entanto uma experiência cultural muito boa. Luanda conserva alguns laivos de Portugal e as pessoas são acolhedoras e genuínas. 


Que conselhos darias a outros internos que gostassem de ter uma experiência semelhante?
Adquiram as competências para serem úteis e necessários e não deixem de concorrer a missões nestes contextos. Há diversas organizações que precisam de nós (Médicos sem Fronteiras, por exemplo) e que não são assim tão inacessíveis como por vezes pensamos. É uma experiência inesquecível e que deixa um misto de humildade e gratidão.
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