SAÚDE + PÚBLICA
  • Saúde + Pública
    • Equipa
    • Missão
  • Newsletter
  • Formação
    • Artigos Sugeridos
    • Oportunidades Formativas
    • Oportunidades de Financiamento
    • Internos pelo Mundo
    • Leituras Sugeridas
  • Comunicações
    • Notícias
    • Em Foco
    • Podcast
  • Internato
    • Programa de Internato
    • CMISP
    • Links Úteis
  • XIII ENMISP
    • Sobre o XIII ENMISP
    • Programa Científico >
      • Sessões Pré-Congresso
      • Plenárias
      • Mesas Redondas
      • Percursos
    • Inscrições XIII ENMISP
    • Competição Científica
    • Comissão Organizadora
    • Comissão de Honra
    • Fellowships
    • Parceiros XIII ENMISP
    • Programa Cultural
    • Edições anteriores >
      • XII ENMISP >
        • Programa Geral >
          • Programa Geral
      • XI ENMISP >
        • Programa
      • X ENMISP >
        • Programa
  • Arquivo
  • Saúde + Pública
    • Equipa
    • Missão
  • Newsletter
  • Formação
    • Artigos Sugeridos
    • Oportunidades Formativas
    • Oportunidades de Financiamento
    • Internos pelo Mundo
    • Leituras Sugeridas
  • Comunicações
    • Notícias
    • Em Foco
    • Podcast
  • Internato
    • Programa de Internato
    • CMISP
    • Links Úteis
  • XIII ENMISP
    • Sobre o XIII ENMISP
    • Programa Científico >
      • Sessões Pré-Congresso
      • Plenárias
      • Mesas Redondas
      • Percursos
    • Inscrições XIII ENMISP
    • Competição Científica
    • Comissão Organizadora
    • Comissão de Honra
    • Fellowships
    • Parceiros XIII ENMISP
    • Programa Cultural
    • Edições anteriores >
      • XII ENMISP >
        • Programa Geral >
          • Programa Geral
      • XI ENMISP >
        • Programa
      • X ENMISP >
        • Programa
  • Arquivo
Search by typing & pressing enter

YOUR CART

Internos Pelo Mundo

15/8/2020 0 Comentários

Marta Lemos @ACES Algarve II - Barlavento, em tempos de covid-19

Imagem
1. Ano de Internato
4º ano de internato [E o desafio de ser a única médica interna na Unidade de Saúde Pública do Barlavento.]

2. Quais as principais tarefas que desempenhaste desde o início da pandemia COVID-19 em Portugal?
Quando os recursos humanos são poucos, acabamos por fazer um bocado de tudo. No início, ao deparar-me com um aumento súbito de casos e com o número de vigilâncias e inquéritos epidemiológicos que isso implicava, apercebi-me que era urgente ter uma equipa estruturada só para esse efeito. Mas colocar esta necessidade em prática foi uma tarefa extremamente difícil. Vimo-nos obrigados não só a recrutar outros profissionais externos à Unidade, mas inclusive a mudar de instalações, porque as condições de trabalho estavam longe de serem ideais. Hoje sou responsável pela gestão desta equipa, com a qual tem sido muito gratificante trabalhar. Um dia normal de trabalho passa por identificar novos casos confirmados de COVID-19, proceder ao rastreio de contactos, fazer avaliação de risco, distribuir vigilâncias. Tudo isto é feito e discutido em equipa, o que tem resultado bastante bem. Adicionalmente, tenho participado em reuniões conjuntas com a Comissão Municipal de Proteção Civil, onde, regularmente, se discutem e põem em prática diferentes medidas a nível local, cuja necessidade muitas vezes é justificada pelo ponto de situação reportado pela Unidade de Saúde Pública. 

3. Que reflexões fazes relativamente à importância desta experiência no teu internato?
Durante o internato médico vamos desenvolvendo alguma experiência em vigilância epidemiológica com outras doenças que acabam por requerer uma abordagem de certa forma semelhante à que estamos a enfrentar. Iniciei o meu internato médico com o desafio de um surto de sarampo, mas parece que vou acaba-lo com um desafio bem mais difícil de lidar. Não só pela novidade que a COVID-19 representa, mas sobretudo pela dimensão de casos que dela resultam. Ninguém estava preparado para algo deste género. A minha Unidade, como muitas outras, teve de “parar” para se dedicar praticamente em exclusivo à contenção desta pandemia. Não desvalorizo o enorme contributo em termos de formação e experiência profissional que tenho retirado desta experiência, mas espero que o seu maior contributo seja a constatação de que é necessária uma melhor organização e capacitação dos serviços de Saúde Pública, a nível local, regional e nacional. 

4. Que impacto teve a pandemia da COVID-19 na tua prática local?
A tendência tem sido para responder que esta pandemia veio abalar por completo a nossa prática local e que o seu impacto terá sido sobretudo negativo. Muitas das fragilidades que a nossa especialidade ainda enfrenta foram colocadas a descoberto. Somos poucos e continuamos a desempenhar funções que não correspondem às verdadeiras competências de um médico de Saúde Pública. Eu, à semelhança de praticamente todos os meus colegas de internato, vi-me obrigada a suspender a minha formação para dar total apoio na contenção desta pandemia a nível local. Deixei de ter fins-de-semana, folgas ou férias. Tem sido um desgaste enorme não só a nível profissional, mas também a nível pessoal. Espero que um impacto positivo de toda esta situação seja, finalmente, o reconhecimento da importância do nosso trabalho e que haja um maior investimento nas nossas condições de trabalho, incluindo em sistemas de informação que deem resposta às necessidades atuais. Não podemos continuar a trabalhar com tabelas Excel e a reportar pontos de situação via e-mail.

5. Que vantagens poderá ter está pandemia em atividades que venhas a desempenhar como futuro Médico Especialista em Saúde Pública?
No imediato, somos capazes de referir o conhecimento que se adquire em termos não só de investigação de surtos, mas também na sua contenção e prevenção. Por muita formação que possamos ter em determinada área, é efetivamente no terreno que melhor se aprende. Sinto que poderei ter melhorado as minhas capacidades organizativas, de trabalho em equipa e de gestão e priorização de tarefas. Mas foi também durante esta pandemia que me apercebi, verdadeiramente, de que modo uma decisão nossa pode influenciar fortemente a saúde das populações. Afinal a responsabilidade que recai sobre nós também é enorme. Tudo isto tem sido um desafio à minha motivação e à minha escolha pessoal. Mas aparte todas as dificuldades, hoje continuo a afirmar que Saúde Pública é, sem dúvida alguma, a escolha certa.
0 Comentários

15/8/2020 0 Comentários

Miguel Marques @ACES Maia/Valongo, em tempos de COVID-19

Imagem
1. Ano de Internato
1º ano de internato

2. Quais as principais tarefas que desempenhaste desde o início da pandemia COVID-19 em Portugal?
Colaboração, a tempo inteiro, com o DSP da ARSN: apoio à LAM e LAVA, gestão dos COVIDrives, uniformização de resultados, tratamento e actualização de bases de dados.

3. Que reflexões fazes relativamente à importância desta experiência no teu internato?
A oportunidade de fazer parte do gabinete de crise para a COVID-19 foi, sem dúvida, uma mais valia para a minha formação especializada. Pude contactar com uma realidade bastante distinta daquela que é vivida a nível local, e, apesar da carga de trabalho e stress associado, esta experiência tem sido bastante gratificante e tem-me permitido alargar o meu conhecimento acerca da especialidade. 

4. Que impacto teve a pandemia da COVID-19 na tua prática local?
Esta colaboração impediu-me de exercer funções na minha USP, tendo, por isso, perdido contacto com a realidade e resposta do nível local face a este problema. Esta pandemia revelou alguns problemas estruturais da especialidade, principalmente no que diz respeito aos recursos humanos, que, apesar de reduzidos, conseguiram dar uma resposta à altura do problema, ainda que a custo da vida pessoal de muitos profissionais de saúde.

5. Que vantagens poderá ter está pandemia em atividades que venhas a desempenhar como futuro Médico Especialista em Saúde Pública?
É, apesar de tudo, uma experiência enriquecedora no percurso de qualquer médico de saúde pública, que tem e irá deixar marcas no funcionamento e resposta da especialidade a este e outros problemas que poderão surgir no futuro.
0 Comentários

    Histórico

    Maio 2022
    Abril 2022
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Abril 2021
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Fevereiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Abril 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Maio 2018
    Março 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Julho 2017

    Categorias

    Todos Constança Carvalho Diogo Martins Gisela Leiras Guilherme Duarte João Mota João Pedro Vieira Maria Moitinho De Almeida Marta Lemos Miguel Marques Paulo Luís

    Feed RSS

Contactos

Email
newsletter.cmisp@gmail.com​
​Twitter
twitter.com/saudemaispubli1
Instagram
instagram.com/saudemaispublica